Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Versão para cópiaNão bastará dizer
Não bastará clamar, “Senhor! Senhor!…”, (Mt
Muitos clamam pela proteção do Mestre, em lágrimas de amargosa compunção, mas não lhe aceitam os desígnios salvadores. Esperam pelo Benfeitor divino, à maneira de crianças caprichosas, habituadas a viciosas exigências.
Muitos apelam para Jesus, reclamando-lhe socorro e assistência, declarando-se extenuados pelas pequenas lutas que lhes couberam no mundo, entretanto, são cegos para os fardos pesados que os vizinhos suportam heroicamente e incapazes de oferecer a mais leve migalha de cooperação ao próximo sofredor.
Muitos repetem o nome do Amigo celeste, não para materializar-lhe os princípios sublimes no mundo, mas para conquistarem destacado lugar no banquete da dominação humana.
Muitos se reportam ao Mestre da cruz, rogando-lhe refúgio entre os anjos, todavia, conservam-se em plena fuga ao serviço que o Céu lhes conferiu, entre as criaturas, na Terra, para soerguimento da humanidade.
O problema da redenção não está situado em nossos lábios, mas, acima de tudo, em nosso coração e em nossos braços, que devemos mobilizar a serviço dos outros e em favor de nós mesmos.
Apliquemo-nos, pois, à ação permanente do bem e, convictos de que “a cada um será dado segundo as próprias obras” (Mt
(Reformador, dezembro de 1955, página 287)
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