Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
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Prisão e libertação de Paulo e Silas em Filipos
19 Vendo os senhores dela que se acabou a esperança de trabalho deles, tomando a Paulo e a Silas, os arrastaram para a praça, perante as autoridades 20 e, conduzindo-os aos pretores, disseram: estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, 21 anunciando costumes que não nos é lícito receber nem praticar, por sermos romanos. 22 Levantou-se a turba contra eles, e os pretores, rasgando as vestes deles, mandaram açoitá-los com varas. 23 Tendo imposto sobre eles muitos golpes, os lançaram na prisão, ordenando ao carcereiro guardá-los com segurança. 24 Ele, recebendo tal ordem, lançou-os na prisão [mais] interna, e prendeu os pés deles no tronco. 25 Por [volta da] meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e entoando [hinos/salmos], e os prisioneiros escutavam a eles. 26 De repente, ocorreu um grande terremoto, a ponto de serem sacudidos os alicerces do cárcere; abriram-se imediatamente todas as portas, e todas as amarras foram soltas. 27 Despertando, e vendo as portas da prisão abertas, o carcereiro, puxando a espada, estava prestes a eliminar a si mesmo, supondo terem fugido os prisioneiros. 28 Paulo, porém, bradou em alta voz, dizendo: não te faças nenhum mal, pois todos estamos aqui. 29 Depois de pedir luzes, correu para dentro; ficando trêmulo, prosternou-se [diante de] Paulo e Silas. 30 E conduzindo-os para fora, disse: senhores, que é necessário fazer para que [eu] seja salvo? 31 Eles disseram: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa. 32 E falaram a palavra do Senhor com todos os que [estavam] na sua casa. 33 Tomando eles consigo, naquela [mesma] hora da noite, lavou-lhes as feridas e, imediatamente, ele foi batizado, [como] também todos os seus. 34 Após conduzi-los para a [própria] casa, preparou a mesa; e exultou-se com toda a sua casa, por terem crido em Deus. 35 Ao amanhecer, os pretores enviaram os lictores, dizendo: Soltai aqueles homens. 36 O carcereiro anunciou a Paulo [essas] palavras: os pretores [nos] enviaram para que sejais soltos. Agora, portanto, saí e ide em paz. 37 Paulo, porém, disse para eles: depois de nos açoitar publicamente, sendo [nós] cidadãos romanos, nos lançaram na prisão, e agora nos expulsam secretamente? Nada disso, que venham eles mesmos e nos conduzam para fora. 38 Relataram essas palavras aos pretores e lictores; ao ouvirem que [eles] eram romanos, ficaram com medo. 39 Vindo [eles], rogaram a eles; e, conduzindo-os para fora, pediram que partissem da cidade. 40 Tendo saído da prisão, dirigiram-se para a [casa] de Lídia; vendo os irmãos, os confortaram, e partiram. — (At
O incidente, entretanto, teria mais vastas repercussões, além daquelas que os Apóstolos do Mestre poderiam esperar. A pitonisa não mais recebeu a visita da entidade que distribuía palpites de toda sorte. Em vão, os consulentes viciados lhe bateram à porta. Vendo-se privados da renda fácil, os prejudicados fomentaram largo movimento de revolta contra os missionários. (At
Ao alvorecer, amainada a tormenta, levanta-se o carcereiro, perturbado pelo vozerio singular. Vendo as portas abertas e temendo a sua responsabilidade, tenta matar-se, instintivamente. (At
O ex-rabino sentiu-se satisfeito e, voltando a residência da generosa purpureira, em companhia de Silas que lhe reconhecia a fortaleza, sem dissimular o grande espanto, ali demorou alguns dias traçando o programa dos trabalhos da nova sementeira de Jesus. […]
(Paulo e Estêvão, FEB Editora. , pp. 365 e 366. Indicadores 29 a
33)
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