Dois Maiores Amores, Os
Versão para cópiaTempo de mães
Por mais dor a torturá-la Quando o desgosto a domina, Mãe é silêncio que fala E amor que nunca termina. Colhi, entre amigos meus, Este conceito profundo: — Mãe é um sorriso de Deus Nos sofrimentos do mundo. Mãe me parece roseira Furtada em qualquer caminho, Dá rosas a vida inteira, Morrendo devagarinho. Mulher e homem, por vezes, Trocam lar e companhia, Mas de mãe, mesmo distante, Não há quem se divorcia. Ele bebia e chegava, Espancando a mãe velhinha… Dizia a mãe sempre escrava: — “Deus te abençoe, prenda minha.” Mãe vendo o filho a surgir Tem na face a cor da aurora; No rosto, é anjo a sorrir, Por dentro, é mulher que chora. Mãe sozinha? Queda ou roubo? Defeitos ninguém lhe aponte; A fonte não vai ao lobo, O lobo é que vem à fonte. — “Mãe morta!… Tudo acabado…” Quem te deu essa ilusão? Eis-me aqui, sempre a teu lado, Filho do meu coração!… Mãe querida, o que me encanta É a força de tua fé, Pareces irmã da santa Maria de Nazaré. “Mãe sem lar? Mãe na calçada!…” — Vozes de lábios plebeus. Toda mãe está marcada Pela esperança de Deus. |
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