Passos da Vida

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Capítulo XVI

Preceitos de paz e alegria


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Considerar quem surge, seja quem seja por pessoa a quem devemos acatamento e serviço.

Para caminhar, a cabeça mais sábia não prescinde dos pés.


Nada julgar através de aparências.

Cada um de nós traz uma região indevassável nos recessos do espírito, onde unicamente a Sabedoria de Deus pode, com segurança, conhecer os nossos intentos e avaliar o porquê das nossas decisões.


Respeitar os alheios pontos de vista.

É da Divina Lei que toda criatura tenha o seu lugar ao sol.


Evitar reações negativas.

Os outros esperam de nós a simpatia e a bondade que aguardamos de todos eles.


Construir o nosso caminho particular para ir ao encontro dos semelhantes, a fim de ajudá-los de alguma forma.

Somos compreensivelmente gratos ao carinho espontâneo e discreto de alguém que se disponha a entender-nos e auxiliar-nos.


Abster-se de cultivar ou causar qualquer ressentimento.

Reflitamos na lição silenciosa do Céu, rechaçando pacientemente, cada manhã, a influência da sombra.


Aproveitar o benefício do sofrimento.

Para conseguir a firmeza do aço e a formosura da porcelana, é impossível dispensar o concurso do fogo.


Perdoar sem condições.

Em matéria de fraquezas, nenhum de nós pode medir a própria resistência, entendendo-se que Deus nos confere ampla liberdade na experiência, infundindo-nos, ao mesmo tempo, a luz da tolerância, como princípio inalienável, em nosso processo de autoaperfeiçoamento e educação.




André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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