Paz e Renovação

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Capítulo XLIII

Auxílio em desobsessão


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A desobsessão em si nasce originariamente da palavra esclarecedora, através do estudo, mas em muitos casos, na lei das provas necessárias, possuímos instrumentos vários de auxílio a ela, tais quais sejam:

afeições contrariadas — recursos de frenagem, sustando a queda em dramas passionais de resultados imprevisíveis;

desgostos domésticos — válvulas de contenção, impedindo a reincidência em falhas morais;

parente infeliz — advertência constante, obstando a ingerência em faixas de crítica destrutiva;

filho-problema — socorro da Providência Divina, trazendo para dentro de casa o credor de existências passadas, que incomodaria muito mais se estivesse por fora;

doença irreversível — dreno para o escoamento gradativo dos agentes mórbidos, ainda suscetíveis de ligar a criatura com as inteligências enquistadas na criminalidade;

moléstias comuns — desligamento de tomadas mentais capazes de estabelecer conexão com o enredo sutil das trevas;

frustração orgânica — apoio de base contra o mergulho em experiências menos felizes;

decepção — choque reparador da lucidez espiritual;

idiotia — longa pausa do Espírito, diligenciando realizar o próprio reajustamento, ante a Vida Superior.

A reencarnação é sempre evolução, recapitulação, ensino, aprendizado e reaprendizado e tudo isso custa esforço, obstáculo, suor; entretanto, em muitas circunstâncias, é trabalho expiatório, regeneração ou processo curativo.

Por isso mesmo, para as criaturas que se encontram em resgate, nos domínios da culpa, a área terrestre em que se encontram pode ser considerada como sendo região hospitalar e o corpo físico é interpretado por cela de tratamento, com a equipe doméstica, seja na consanguinidade ou nos contatos de serviço, mantendo a terapia de grupo.

Amemos, estudemos, sirvamos, perdoemos e auxiliemos aos outros e a desobsessão será sempre a nossa precisa libertação por bendita luz a brilhar no caminho.




André Luiz
Francisco Cândido Xavier

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