Pétalas da Primavera
Versão para cópia
Médiuns e definições
Mediunidade, a rigor, Sobre a Terra onde se estira É um talento que o Senhor Tanto empresta, quanto tira. Em minha longa jornada, Guardo esta nota do bem: Mediunidade trancada Não auxilia a ninguém. Médium que deixa o serviço, Dizendo ter cruz na estrada, Entra em novo compromisso E encontra cruz mais pesada. Médium feito que cai fora, Largando o encargo que é seu, Sai do mundo antes da hora No tempo que recebeu. Médium que é dono da bola E diz que é dono da praça Parece cuca de sola Cheia de bomba e fumaça. O médium que vive à-toa E por pouco se envaideça Pode ser grande pessoa Mas tem grilo na cabeça. Entre o Céu e a Natureza, Médium que não se degrade Parece uma luz acesa No escuro da Humanidade. Nobres médiuns que conheço Ao defini-los não erro: São baús cheios de ouro Com cadeados de ferro. Médium de muita cultura Que viveu no lero-lero Quando vara a sepultura Caminha na estaca zero. Muito médium que começa Em prosas e fantasias, Acaba sempre em promessa E fogo de poucos dias. A trabalhar no caminho, Junto de médium sem fé, É melhor sofrer lobinho, Bexiga ou bicho de pé. O médium que vira ateu, Desde a moça até o macho, É terra que já morreu, Bananeira que deu cacho. O médium que não se apronta Para servir por amor Um dia fica por conta De Espírito obsessor. Médium sem freio em ação Que fala sem taramela Tem coisa de caminhão Disparado na banguela. Quando trabalha e se alteia Mediunidade é troféu No coração que semeia Os pensamentos do Céu. |
, ele apresenta trovas de diversos trovadores mas que possuem muita semelhança com as de Leandro Gomes de Barros do 10º capítulo da 1ª parte do livro Mais vida, publicado em 1982.Confira as trovas nos dois livros: com trova desse capítulo; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova ; com trova . Eu sinceramente acredito que as trovas aqui subscritas por vários trovadores e não as que foram supostamente subscritas por Leandro G. de Barros no ; apesar de, por razões desconhecidas, o mesmo conteúdo, um tanto diferenciado, ter sido inserido com outra titularidade em publicação anterior. Desculpem-nos, mais isso não nos parece uma simples coincidência.
Este texto está incorreto?