Pinga-Fogo
Versão para cópiaAs cidades de vidro — Fim do período bélico
— O Luiz Lopes, que é o nosso companheiro da Tv Globo, formula esta pergunta: Nossa humanidade assiste neste momento a mais um lance dramático da corrida espacial. A “Apolo 15” se encaminha para a Lua. Acreditam os mestres espirituais de Chico Xavier que ainda em nossa atual civilização o homem poderá entrar em contato com civilizações de outros planetas?
— Estamos subordinando a resposta ao mesmo critério com que foi estruturada a informação para a nossa estimada entrevistadora que falou sobre a nova era. Se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, então nós podemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana partindo da Lua. Então diz o nosso Emmanuel, que está presente, que quando Cristóvão Colombo perambulava pelas cortes europeias, pedindo socorro para descobrir um caminho mais fácil para as Índias, muita gente considerou o programa dele como absolutamente inútil para a humanidade, que aquilo era uma despesa absolutamente inócua e que iria pesar demasiadamente no orçamento de qualquer povo, até que ele conseguisse o apoio de Fernando e Isabel, os então soberanos de Castela. Mas nós hoje sabemos, depois de quase 5 séculos, qual a importância do feito. Então nós não podemos, também, acusar os nossos irmãos que estão se dirigindo à Lua para pesquisas que devem ser consideradas da máxima importância para o nosso progresso futuro, porque as despesas efetuadas com isso serão naturalmente compensadas, talvez com a tranquilidade para uma sociedade mais pacífica na Terra, porque se não entrarmos, por exemplo, num conflito de proporções imensas, então na Lua é possível que o homem construa as cidades de vidro, as cidades-estufas, onde cientistas possam estabelecer pontos de apoio para observação da nossa Galáxia.
Essas cidades não são sonhos da Ciência, essas cidades, naturalmente com muito sacrifício da humanidade terrestre, podem ser feitas e provavelmente vamos dizer — vai se obter azoto e oxigênio e usinas de alumínio e formações de vidro e matéria plástica na própria Lua para a construção desses redutos, produtos da ciência terrestre e provavelmente a água fornecida pelo próprio solo lunar. Então, teremos, quem sabe, a possibilidade de entrar em contato com outras comunidades da nossa Galáxia. Então vamos, definitivamente, encerrar o período bélico na evolução dos povos terrestres, porque nós vamos compreender que fazemos parte de uma só família universal, que não somos o único mundo criado por Deus. O próprio Jesus a quem reverenciamos como Nosso Senhor e mestre, disse: “Há muitas moradas na casa de meu pai.” Portanto, nós precisamos prestigiar a paz dos povos, a tranquilidade de todos com o respeito de todos, com a veneração máxima pela Ciência para que nós possamos auferir esses benefícios num futuro talvez mais próximo do que remoto, se nós fizermos por merecer.
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