Poetas Redivivos

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Capítulo CIV

Reencarnação


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Reencarnação é façanha

Em que a vida se acabrunha.

A carne nos pega à unha,

Na treva em que se emaranha.


E surge esta coisa estranha:

Cada qual é testemunha

Do passado que se empenha

Do presente que se apanha.


Feliz de quem se componha

Na estrada clara e risonha

Do bem que a salvar se empenha.


Alma que ao corpo se aninha

Serve, segue e vai na linha

Ou recua e leva lenha.




Alfredo Nora
Francisco Cândido Xavier

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