Poetas Redivivos

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Capítulo XXII
Ilustração tribal

Vida


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Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas

É tudo que encontrei e é tudo que me espera!

O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas

São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera.


Esvaiu-se a vaidade!… Os júbilos e as penas,

A alegria que exalta e a dor que regenera,

Em cenário diverso aprimorando as cenas,

Continuam, porém, vibrando noutra Esfera.


Morte, desvenda à Terra os planos que descobres,

Fala de tua luz aos mais vis e aos mais pobres,

Renova o coração do mundo impenitente!


Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros,

Que além do gelo atroz que te reveste os muros,

Há vida… sempre a vida… a vida eternamente…




Esse soneto foi também publicado pela FEB e é a 1º do 27º capítulo do livro “”



Edmundo Xavier de Barros 
Francisco Cândido Xavier

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