Poetas Redivivos
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Vida
Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas É tudo que encontrei e é tudo que me espera! O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera. Esvaiu-se a vaidade!… Os júbilos e as penas, A alegria que exalta e a dor que regenera, Em cenário diverso aprimorando as cenas, Continuam, porém, vibrando noutra Esfera. Morte, desvenda à Terra os planos que descobres, Fala de tua luz aos mais vis e aos mais pobres, Renova o coração do mundo impenitente! Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros, Que além do gelo atroz que te reveste os muros, Há vida… sempre a vida… a vida eternamente… |
Esse soneto foi também publicado pela FEB e é a 1º do 27º capítulo do livro “”
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