Poetas Redivivos

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Capítulo LXXVIII

Livre, enfim!…


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Hora final!… A angústia, às súbitas, me toma…

Na fixidez do olhar, as lágrimas por clima…

Dentre a névoa difusa, uma luz se aproxima…

Ergo-me!… O corpo lembra esdrúxula redoma!…


Redivivo, me arrasto… Aspiro doce aroma…

Saio… O luar esplende… A visão se reanima…

O mundo é um roseiral estrelejado em cima…

Dos recessos do ser, o regozijo assoma!…


Será isso morrer?… Em êxtase me espanto!…

Arfa-me o peito em prece… Ouço terno acalanto…

Velhas canções do lar!… Brilha a noite orvalhada!…


Torno aos amados meus!… Cessa a estrada sombria

E parto, livre enfim, sonhando novo dia

No encalço de Outra Luz, na luz da madrugada!…




Sabino Silva
Francisco Cândido Xavier

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