Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo LXXVIII
Livre, enfim!…
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Hora final!… A angústia, às súbitas, me toma… Na fixidez do olhar, as lágrimas por clima… Dentre a névoa difusa, uma luz se aproxima… Ergo-me!… O corpo lembra esdrúxula redoma!… Redivivo, me arrasto… Aspiro doce aroma… Saio… O luar esplende… A visão se reanima… O mundo é um roseiral estrelejado em cima… Dos recessos do ser, o regozijo assoma!… Será isso morrer?… Em êxtase me espanto!… Arfa-me o peito em prece… Ouço terno acalanto… Velhas canções do lar!… Brilha a noite orvalhada!… Torno aos amados meus!… Cessa a estrada sombria E parto, livre enfim, sonhando novo dia No encalço de Outra Luz, na luz da madrugada!… |
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