Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo LXXXIII

Deslumbramento
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Além, etéreo lume em festa se desata!… De irisado esplendor o Universo se anima. Cachos de flâmea luz da celeste vindima Vertem pepitas de ouro em torrentes de prata. O bailado de sóis enternece e arrebata… Em torno, o ar alimenta, a música sublima!… Celos e bandolins, quem vos tange de cima?! Tudo é glória sem sombra e júbilo sem data. Subo!… No Espaço, entanto, atônito me vejo Entre alegria e dor, plenitude e desejo… Súbito, volto à Terra em ternura incontida… Beijo, encantado, o pó das sendas que transponho E agradeço, oh! Senhor, no templo do meu sonho, Os cânticos da morte e os soluços da vida!… |
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