Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo LXXXVII
Espera ainda…
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Estende-se, lá fora, a noite fria… Cai o forte aguaceiro em triste acento. E enquanto o temporal ruge, violento, Há soluços de dor na ventania… Sofrem ninhos que a treva horrenda espia, Correm detritos pelo chão barrento… Nuvens bramindo estranho sofrimento Vertem raios de angústia e de agonia. Mas, enquanto lá fora a tempestade Gera, ululando, o medo que te invade, Ora, confia, crê e espera ainda!… Amanhã, belo e claro, o sol ridente Fulgirá no teu campo, novamente, E a luz celeste brilhará mais linda. |
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