Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo LXXXVIII

A lição do lenho
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(Uma página aos médiuns)Erguia-se, ditoso, o tronco peregrino, Amava a passarada, o vale, a fonte, o vento!… Um dia, geme e tomba ao machado violento… Alguém surge e faz dele emérito violino. Ninguém lhe viu no bosque o trágico destino, Hoje, porém, alheio ao próprio sofrimento, Comove multidões… E segue, humilde e atento, O artista que lhe tange o arcabouço divino. Oh! coração, se o mal te fere, pisa, corta E te lança por terra a vida semimorta, Lembra o lenho harmonioso — intérprete profundo! Entrega-te a Jesus e Jesus há-de usar-te A transfundir-se a dor em luz, por toda a parte, Enxugando contigo as lágrimas do mundo!… |
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