Poetas Redivivos

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Capítulo XV

Juquinha


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Noite alta… por fora de um telheiro,

O pequeno Juquinha morre ao vento…

Enjeitado e sozinho… Está sedento,

Nas aflições do instante derradeiro.

Lembra os dias de humilde jornaleiro,

Pensa vender notícias ao relento,

Geme e delira, olhando o firmamento.

Nisso, aparece um jovem no terreiro…


Vem de manso e convida: — “Vem, Juquinha!…”

O pobre larga o corpo a que se aninha…

— “Quem é você?” — pergunta, ri-se e chora!…


— “Sou Jesus!…” — diz o moço, ao dar-lhe o braço…

E os dois sobem na luz do imenso espaço,

Numa estrada de lírios cor da aurora!…




Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier


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