Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo XXVI

Liberdade
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Para ser livre da mundana escória, E alcançar a amplidão rútila e bela, Vence os rijos furores da procela Que te freme na carne transitória. Despe os adornos da ilusão corpórea E abraça a estranha e rígida tutela Da aflição que te humilha e te flagela, Por teu caminho de esperança e glória. Agrilhoado à cruz do próprio sonho, Vara as trevas do báratro medonho, Nos supremos martírios da ansiedade!… E, ave distante dos terrestres limos, Celebrarás na pompa de Áureos Cimos, A conquista da Eterna Liberdade. |
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