Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo XXXIX
Terra Mater
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Tantas vezes, chamei-te férreo muro, Oh! Terra maternal, próvido abrigo. Hoje em preces de júbilo bendigo O teu cálix de dor áspero e duro. Beijo-te, agora, o chão… Quero e procuro A redenção em lágrimas contigo, Hosanas ao teu colo ardente e amigo, Restauração e sol do meu futuro!… Envolve-me de pranto, sonho e luta, Lava-me o coração de pedra bruta Em teus rios de amor piedoso e terso!… Mãe silenciosa e boa, mãe querida, Abre-me o seio, em luz de nova vida, Dá-me o consolo e a paz de novo berço!… |
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