Poetas Redivivos

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Capítulo LXXXII

Glória à reencarnação


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Alma liberta aos sóis, ganho Esfera, venusta…

Fito extático e ansioso o fulgor de outra Esfera.

Expandir-me, crescer e volitar quisera,

E sensação de queda agônica me assusta…


Os instintos carnais, por escória incombusta,

Chamam-me ao teto antigo… A Lei piedosa e austera

Mostra-me os sonhos de anjo e os impulsos de fera;

Homem, devo aprender quanto a ascensão me custa!


Torno, trêmulo, à Terra em torvos desenganos,

Mas agradeço, oh! Deus, os tremedais humanos,

Báratros, tentações, trevas e desatinos!…


Glória à reencarnação por mais me desconforte!

De corpo em corpo, vida em vida, morte em morte,

Alcançarei, um dia, os Páramos Divinos!…




Honório Armond
Francisco Cândido Xavier


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