Poetas Redivivos

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Capítulo LXXXIII

Deslumbramento


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Além, etéreo lume em festa se desata!…

De irisado esplendor o Universo se anima.

Cachos de flâmea luz da celeste vindima

Vertem pepitas de ouro em torrentes de prata.


O bailado de sóis enternece e arrebata…

Em torno, o ar alimenta, a música sublima!…

Celos e bandolins, quem vos tange de cima?!

Tudo é glória sem sombra e júbilo sem data.


Subo!… No Espaço, entanto, atônito me vejo

Entre alegria e dor, plenitude e desejo…

Súbito, volto à Terra em ternura incontida…


Beijo, encantado, o pó das sendas que transponho

E agradeço, oh! Senhor, no templo do meu sonho,

Os cânticos da morte e os soluços da vida!…




Olegário Mariano
Francisco Cândido Xavier


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