Ponto de Encontro [Geem]
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Dos companheiros de grupo, Era ele o pedinchão, Solteiro, aos trinta, seu nome: Benedito Salomão. Quando chegava o momento Do Guia comunicar-se Ei-lo a rogar, compungido, Sem reserva e sem disfarce: — “Irmão Pinheiro, recorda Os assuntos de meu caso, O meu problema difícil Vem sofrendo grande atraso…” O guia escutava, atento, Ao modo de homem antigo… Depois, falava, sereno: — “Muita calma, meu amigo!…” No entanto, em sessão seguinte, Eis Salomão no clamor: — “Irmão Pinheiro, relembra!… Ampara-me, por favor.” O Guia fitava as mães E os pobres de olhar aflito, Em seguida, replicava: — “Mais calma, Irmão Benedito…” Pinheiro era servidor Da tarefa semanal; E Salomão prosseguia: — “Irmão, estou muito mal…” O Guia explicava a todos Que a provação quando vem, É socorro antecipado Para o nosso próprio bem! Entretanto, Benedito Em gemidos sempre iguais, Clamava: — “Pinheiro amigo, Tem dó! Não aguento mais!…” Em uma sessão tranquila, Revelou-se o Irmão Pinheiro: “Benedito, eu fui na Terra Pequenino sapateiro… Agora, estou aprendendo Sobre socorro e doença. Não tenho a telepatia, Não percebo o que se pensa… O que sofres, assim tanto? Enfermidade, tristeza? Há professores no Além, Amparando a natureza…” Mas Salomão respondeu: — “Eu não tenho um mal qualquer!… Quero a cura de meu corpo, Não sei passar sem mulher…” |
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