Capítulo XXI

Carta de ano novo


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Que nos ampara ou reforma!

João, recebi sua carta,

No entanto, convém saber:

Você faz tantas perguntas

Que não posso responder.


Você sabe: a disciplina

Muita prudência requer;

Agradeço o que me diga,

Falarei o que eu puder.

À grande festa do caso

Você pergunta se fui…

Fui, sim! Estava comigo

O nosso irmão Pedro Rui.


Descemos para o local

Indicado para a festa:

Uma vila, parecendo

O coração da floresta.

A música se espraiava…

Uma orquestra das melhores;

Entrei contente a dançar

Mas não faço pormenores.


Já sei que perguntará

Por que caí no fandango;

Procure as informações

Na carcaça de algum frango.

Você indaga se a mesa

Era farta, farta e boa,

Nada posso esclarecer

Convém ouvir a leitoa.


Alguém se exibiu na festa

Com brilho mais destacado

Dirija a sua consulta

Ao grande cabrito assado.

Havia, ali, muita gente

De prestígio e de valor?

Muita gente amiga e simples,

Procurando paz e amor.


De quando a quando, os presentes

Entrelaçavam as mãos

Demonstrando que ali eram

Quais legítimos irmãos.

Bebidas? O que bebemos,

Pondo alegria na praça?

Vi um barril de quentão

De erva cidreira e cachaça.


Namorados eram muitos?

Desse assunto, tenho medo…

Ouça você, com respeito,

Os cochichos do arvoredo.

Quanto ao mais, serve e confie,

Não sofra, nem se atordoe.

Vamos todos trabalhar

E que Deus nos abençoe.




Jair Presente
Francisco Cândido Xavier


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