Realmente 414…
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Todo amor é pleno de grandeza Pelas considerações da natureza, Mas o Senhor juntou a Lei da Fidelidade, Para perpetrar-lhe o valor e guardar-lhe a felicidade. Com marcas de dedicação e de certeza. A força do amor desceu às plantas, Criaturas inocentes, fracas e santas E elas são tantas, tantas, tantas… A mamoeira sentiu as energias do mamoeiro. E pediu ao vento brando lhes trocasse as essências Transformou-se lhes as existências, O mamoeiro protegeu a mamoeira E ela produziu muitos mamõezinhos Até que fizeram grande mamonzal… Assim é a vida. O homem encontra a companheira que o atrai A mulher muda os próprios trilhos E unidos produzem filhos, muitos filhos, Sempre juntos na gentileza e na bondade. Construindo o que chamamos sociedade, Para os dois, a vida se lhes faz maior bonança. O homem recebe do Senhor o pão de cada dia, E ela conserva-lhe o ânimo e a alegria. Mantendo-se na Lei da Fidelidade E, por vezes, se lhes vem dificuldade, A ponto de sentirem na própria união, pesada cruz, Ela conserva o companheiro, Sempre na alegria e feliz, sempre a servir e a trabalhar. E assim nos dias de dor e menor felicidade, Abraçam-se e oram no encanto a que o amor sempre os conduz, E eles vencem tristeza, desenganos, depressão Ajudando-se um ao outro tudo vencerão. E na coragem que o amor que une e que a palavra não traduz, Continuam garantindo a fidelidade. Encontrando nisso amor e felicidade Construindo em dupla a grande e santa humanidade, Que será na terra a família de Jesus. |
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 27/06/1998, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece — Uberaba — MG)
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