Relicário de Luz
Versão para cópiaCapítulo XCII
Sofre sem reclamar
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Apenas cinza para a sepultura… Sofre sem reclamar! Não vale a pena Fugir à provação que te condena A romagem de sombra e de amargura. Vara, de peito forte e alma serena, A tempestade, sob a noite escura. Guarda contigo a fé tranquila e pura E vencerás o fel que te envenena… Olvida as trevas do sinistro bando De males do caminho miserando Em que o torvo passado te situa… Que a coragem te cinja a fronte erguida! Não te esqueças que há dor em toda vida! E que a vida, na morte, continua… |
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