Seara de fé

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Capítulo XII

Traços da caridade


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Agradeço, contente, alma querida,

Tudo o que me tens dado,

Quando segues comigo, lado a lado,

Entre as rampas da vida.


Lembro-me, sim… Revejo-me criança…

Surgiste, de mansinho,

E ofereceste-me ao caminho

Alívio, reconforto, alegria e esperança.


Quantas vezes, depois, vieste a mim

Para me abençoar e esclarecer,

Na presença de paz da bondade sem fim,

Não consigo dizer.


Agradeço-te a doce discrição…

Chegas sem que eu te peça… Vens e me auxilias

Sem pedir qualquer conta de meus dias,

Sem olhar meus defeitos como são…


Ao tépido clarão de teu sorriso,

O trabalho se põe a recompor.

Restauras-me na fé, quase que de improviso,

Com teus gestos de amor.


Nunca me perguntaste o que sou e o que fiz

Nem se recebo a proteção de alguém,

Queres ver-me feliz

Porque, em tudo, te esmeras para o bem.


Não tens informação, quanto ao sítio onde moro

Nem a trilha real que me conduz,

Mas sabes quando choro

Para arrancar-me à treva e devolver-me à luz!…


Caridade!… Louvado seja Deus

Que te criou, acima da razão,

Por estrela de amor, à frente da justiça,

Trazendo-nos o Céu ao próprio coração!…




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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