Sementes de Luz
Versão para cópiaTrovas da mediunidade
De tudo o que tenho visto Guardo este ensino profundo: O médium sem Jesus-Cristo É uma cobaia no mundo. Muita doença encravada De origem desconhecida É só ideia parada, Mediunidade entupida. Encontrei esta verdade Na trilha de cantador: O médium sem caridade É um ninho de obsessor. Servir é um diploma lindo Que todo médium alcança, Mas muitos vivem pedindo Água fresca e vida mansa. Uma rixa feita à pressa, Uma intriga, um palavrão, Uma queixa… Assim começa A trama da obsessão. Ao ver que a mediunidade Tem sempre pouco descanso, Fugiu, viveu e morreu Na cadeira de balanço. Na tarefa nobre e santa De instruir e consolar, Há muito médium que canta Com vontade de chorar. Médium que larga o trabalho Até que a fé se lhe extinga, Pulando de galho em galho É só conversa e mandinga. Peão que serve na marra, Caixeiro com rispidez, Médium que vive na farra… Coitadinhos deles três. Parece um diamante achado O médium em plena ação, Mas deve ser lapidado A cortes de provação. Mediunidade, no fundo É amor a crentes e ateus, Uma estrela sobre o mundo, Trazendo a bênção de Deus. |
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
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