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Capítulo XVI

Em plena alvorada


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Mocidade cristã,

Abre os braços à glória da manhã,

Na sublimada fé que te conduz.

Ara a terra da vida, enquanto é cedo,

Decifrando o segredo

Da verdade e da luz.


Mãos no trabalho milagroso e santo,

Faze ouvir o teu canto

Belo e primaveril

Do Grande Entendimento claro e novo,

Ao sol de bênçãos mil.


A luta humana é luminoso prélio.

Corre em busca das láureas do Evangelho

Para o teu campo em flor…

Não te prendas à carne inquieta e escura,

Toda ilusão é sombra que procura

Desencanto e amargor.


Abre o teu peito a quem te bate à porta,

Esperando a bondade que conforta

No roteiro cristão.

Todo aquele que chora, longe ou perto,

De coração cansado e passo incerto,

Em qualquer parte, é sempre nosso irmão.


Juventude do bem que regenera,

Enquanto o mundo aguarda a nova era

Sob a noite do mal,

Ilumina com Cristo o chão da prova,

Estendendo os clarões da Boa Nova

Para a Vida Imortal!…




Carmen Cinira
Francisco Cândido Xavier

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