Sorrir e Pensar
Versão para cópia
Provações voluntárias
Nunca te pese sofrer Desencantos e embaraços; A ciência de vencer Vem na lição dos fracassos. Comparo a vida na Terra A grande e rico armazém; Cada cliente procura O artigo que lhe convém. Ganhara na loteria Seis milhões, o Gil Moraes, Mas o pobre se afligia Por não haver ganho mais. Era uma queixa invulgar A de Antonino Sarmento… Não queria trabalhar, Mas queria o vencimento. Não vem de vidas passadas Toda mágoa que se chora; Muita dor nasce dos erros Que praticamos agora. Casou-se Armênio com Joana, Depois amou Ana Ruas, Afirmava-se na prova De ter filhos delas duas. A declarar-se doente, Tanto saía o Ladeira, Que, na loja, era chamado Por “paletó na cadeira”. Pedindo aos Céus grande prova, Ao sofrê-la, o Téo Marinho, Clamou a Deus que rogara Somente a prova de vinho. Amor livre? Não entendo O que isso vem a ser; Xarope que o ganso bebe A gansa pode beber. Amor livre é provação… Deus, tirando a luz das trevas, Não fez estepes de Adão E nem criou duas Evas. Eis nosso caminho à vista: Provação a provação, Quem as suporta conquista O rumo da perfeição. |
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 4.
Para visualizar o capítulo 4 completo, clique no botão abaixo:
Ver 4 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?