Tão Fácil
Versão para cópiaAnotações em torno dos médiuns
O obsessor inferniza Os médiuns trabalhadores E o médium de inércia e brisa É ninho de obsessores, Médium de muita zoada, Que esnoba força e talento, Parece pneu na estrada Que estoura cheio de vento. O médium claro e direito Sem garbos de orgulho e mando É o que se sabe imperfeito Mas prossegue trabalhando. Quem aceita o livre arbítrio, Seja homem ou mulher, Diante da obsessão Pode ter a que quiser. Mediunidade tem disso: O médium Lotário Serra Vendo a extensão do serviço, Mudou de nome e de terra. Médium de sala ou de tenda É luz quando não cai fora; Cavalo bom na fazenda É o que cerca o boi na hora. Num grupo de Imbiriquara, Gritava o Teotônio Ciço: — “Eu quero a mediunidade, O que eu não quero é serviço”. Muitos médiuns que eu conheço, Na cultura sem ação, Parecem jarros de preço Para enfeite de salão. O médium que fere e odeia, Fugindo ao amor e à paz Arranhando a vida alheia, Complica tudo o que faz. Médium que deixa os encargos De sua própria missão, Caminha com passos largos No rumo da obsessão. Médium na senda do amor Que espalha bondade e luz É sempre um trabalhador Na redenção com Jesus. |
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