Trovas do Mais Além

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Capítulo XXXIII
Ilustração tribal

Canteiro de trovas


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Humildade, muitas vezes,

É a fortaleza de alguém

Que se apaga em desvalia

Pela vitória do bem.


Ensinamento da Lei,

Tão claro quanto se diz,

Quem não sabe contentar-se,

Não consegue ser feliz.


Se o mal te acena ou te busca,

Não lhes dês ocasião,

Caridade das maiores,

Evitar a tentação.


Suporta as faltas alheias,

Reprovar não vale a pena,

Quase sempre quem censura

Acaba no que condena.


Faze o que deves fazer,

O tempo é vida, porém,

Lembra o sol que ajuda a todos,

Mas não adula a ninguém.


Prisão de amor? A pessoa

É livre de qualquer trama

Na medida que liberta

O coração a quem ama.


Quem ama não conta mágoas

E nem procura entendê-las,

Tem a cabeça no mundo

E o coração nas estrelas…


Oh! Senhor, dá-me o destino

Da fonte humilde e vulgar,

Que abraça as pedras cantando

E serve sem perguntar!…




Pedro Silva
Francisco Cândido Xavier

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