Trovas do Outro Mundo
Versão para cópiaTemário de amor
Doce amor a que se arrime, Vê-se logo pela rama: Uma presença sublime Que nada pede ou reclama. Amor puro tem na face A compreensão por dever, Como a fonte quando nasce E canta sem perceber. Rege-se a lei da paixão Por este claro instrumento: Excesso pague pensão No albergue do sofrimento. Amor recorda a lareira Conforto que não abrasa. Paixão é igual à fogueira Incêndio queimando a casa. Vais ao bosque do carinho… Se o coração devaneia, Não entreteças teu ninho No galho de dor alheia. Quem ama carrega em si, Todo dia, toda hora, Uma lágrima que ri, Uma alegria que chora. De afeições anoto a soma De todo ensino que há: Prazer é o bem que se toma, Amor é o bem que se dá. Sombra de amor no caminho… Não deturpemos a voz. Hoje é tentado o vizinho, Amanhã, seremos nós. Erro de amor? Penso em prece: Podia ser meu ou teu… As vezes, só Deus conhece Aquilo que aconteceu. Bem que a tudo sobrenade Vem sempre do amor profundo Que espalhe felicidade Nos sofrimentos do mundo. |
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 33.
Para visualizar o capítulo 33 completo, clique no botão abaixo:
Ver 33 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?