Verdade e Amor

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Capítulo VIII

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Culto do Evangelho no lar de Chico Xavier, Uberaba (MG).


No caminho que percorres, encontrarás, em trechos determinados, esse ou aquele companheiro, vencido pelo desalento…

Não lhes agraves a dor, dramatizando as provações que a vida te deu…

Ainda que te vejas sob as marcas de ocorrências amargas, fala-lhes da fé em Deus, do otimismo, da paz e da esperança restaurando-lhes as forças para a continuação da jornada.

Muitos caíram em desânimo, ante a incompreensão de criaturas amadas, outros foram alvejados pelas lâminas ocultas da saudade de filhos ou familiares outros que a morte transferiu para o Mais-além.

Levanta-lhes as energias, ofertando-lhes a certeza de que a existência na Terra é um tecido de renovações incessantes e comunica-lhes a bênção do conhecimento de que a vida prossegue, além do corpo perecível e de que chegará o momento bendito do reencontro com todos aqueles que os antecederam na grande mudança.

Infunde-lhes no coração a alegria de continuar as tarefas que os entes queridos deixaram inacabadas e honra-lhes a memória com o devotamento e a coragem nos deveres que estimariam prosseguir cumprindo nos ideais e obrigações que acalentaram.

Faze-lhes sentir que a lágrima vazia de trabalho é qual semente estéril que o vento arremessa ao desconhecido.

Ânimo e serviço!… Sejam eles a nossa divisa e certificado de nossa condição de aprendizes da fé!…

Aprendamos a levantar os companheiros que a inércia domina e sigamos com eles para a frente que nos cabe atingir.

O tempo não volta. E diante de todos nós abre-se, cada dia, a luz da imortalidade, por bênção e dádiva de Deus!…




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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