Vereda de Luz

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Capítulo IV

Espírita


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Caminheiro de rudes pés sangrentos,

Guarda no peito atribulado e aflito

As visões que percebes no Infinito,

Alvoradas, estrelas, firmamentos…


Segue calando os trágicos lamentos

Do coração chagado, ermo e proscrito,

Mas ergue a luz por templo de teu rito

Entre os muros terrestres, desatentos!


Sem dourado bastão para teus sonhos,

Transpõe, gemendo, os vórtices medonhos

Das sendas abismais para o futuro.


E deixarás no pranto de teus rastros

O caminho celeste para os astros

E a vitória divina do amor puro.




Essa mensagem, diferindo na palavra marcada, foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 40ª lição do livro “”



Cruz e Souza
Francisco Cândido Xavier

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