Palavras de Emmanuel

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CAPÍTULO 23
Ilustração tribal

FILÓSOFOS E CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS


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Os filósofos do mundo sempre pontificaram de cátedras confortáveis, mas nunca desce- ram ao plano da ação pessoal, ao lado dos mais infortunados da sorte. (P. E.) Nem todos podem enxergar a vida por nossos olhos ou aceitar o mapa da jornada terres- tre, através da cartilha dos nossos pontos de vista. (R. - 1/
953) Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a sim- plicidade da lógica humana. (C. V. V.) O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor. (Pref. N. L.) A ponte quebradiça não suporta a passagem das máquinas de grande porte.


A mediunidade, como recurso de influenciar para o bem, não se manifesta sem instru- mento próprio. (Rot.) Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente. (P. N.) Não existem milagres de construção repentina no plano do espírito, como é impossivel improvisar, de momento para outro, qualquer edificação de valor na zona da matéria. (V. L.) A grande tarefa do mundo espiritual, em seu mecanismo de relações com os homens encarnados, não é a de trazer conhecimentos sensacionais e extemporâneos, mas a de ensinar os homens a ler os sinais divinos que e vida terrestre contém em si mesma, iluminando-lhes a marcha para a espiritualidade superior. (C. V. V.) Todas as obras humanas constituem a resultante do pensamento das criaturas. O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental que os produziu, nos movimen- tos incessantes da vida. (P. N.) Em toda a parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimora- la, ilumina-la e enobrece-la. (V. L.) O homem ganhará impulso santificante, compreendendo que só possui verdadeiramente aquilo que se encontra dentro dele, no conteúdo espiritual de sua vida. Tudo o que se relacio- na com o exterior - como sejam: - criaturas, paisagens e bens transitórios - pertence a Deus, que lhos concederá de acordo com seus méritos. (C. V. V.) Não há moços nem velhos e sim almas jovens no raciocínio ou profundamente enrique- cidas no campo das experiências humanas. (50 A. D.)

43 Conforto espiritual não é como pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o sol, que é o mesmo para todos, pene- trando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as som- bras. (C. V. V.) Que será da escola quando o aluno, guindado à condição de mestre, fugir do educandá- rio, a pretexto de não suportar a insipiência e a rudeza dos novos aprendizes? E quem estará assim tão habilitado, perante o Infinito, ao ponto de menoscabar a oportunidade de prosse- guir na aquisição da Sabedoria? (Rot.) Quem se equilibra no conhecimento é o apoio daquele que oscila na ignorância. (Rot) O corpo humano é um conjunto de células aglutinadas ou de fluidos terrestres que se reúnem, sob as leis planetárias, oferecendo aos Espíritos a santa oportunidade de aprender, valorizar, reformar e engrandecer a vida. (P. N.) Que fazes de teus pés, de tuas mãos, de teus olhos, de teu cérebro? Sabes que esses po- deres te foram confiados para honrar o Senhor iluminando a ti mesmo? Medita nestas inter- rogações e santifica teu corpo, nele encontrando o templo divino. (P. N.) O berço de todo homem é o princípio de um labirinto de tentações e de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral. (Emm.) As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem à volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna. (V. L.) Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a sim- plicidade da lógica humana. (C. V. V.) O pecado é moléstia do espírito. No excesso da alimentação, na falta de higiene, no des- regramento dos sentidos, o corpo sofre desequilíbrios que podem ser fatais. O mesmo se dá com a alma, quando não sabemos nortear os desejos, santificar as aspirações, vigiar os pen- samentos. Sempre acreditei que as enfermidades dessa natureza são as mais perigosas, por- que exigem remédio de mais dolorosa aplicação. (Rem.) O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogené- tica conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando- se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno. (Rot.) O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no plano a que se afina.


Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente. Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas esferas de luta carnal ou nas regiões
44 que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de pre- parar, segundo o ensinamento de Jesus, a nossa veste nupcial para o banquete do serviço di- vino. (Rot.) As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dois séculos; constroem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ou- vidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições. (A. C. L.) Os grandes sentimentos nunca povoam a alma uma só vez, em sua beleza integral. A criatura envenenada no mal é qual recipiente de vinagre, que necessita ser esvaziado pouco a pouco. (P. E.) O sentimento é o santuário da criatura. Sem luz aí dentro, é impossivel refletir a paz luminosa que flui incessantemente de Cima (V. L.) Em todos os serviços, o concurso da palavra é sagrado e indispensável, mas aprendiz algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio, a seu tempo, na obra superior do aperfei- çoamento de si mesmo, a fim de que a ponderação se faça ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos. (P. N.) Dentro do nosso conceito de relatividade, todo o fundamento da verdade na Terra está em Jesus Cristo. (Com.) É o próprio espírito que inventa o seu inferno ou cria as belezas do seu céu. (Com.)

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