Palavras de Emmanuel
Versão para cópiaCAPÍTULO 33

O VERBO HUMANO E A PALAVRA ESCRITA
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O verbo humano pode falhar, mas a palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cum- pre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos. (P. N.) O livro é igualmente como a semeadura. O escritor correto, sincero e bem-intencionado é o lavrador que alcançará a colheita abundante e a elevada retribuição das ais divinas à sua atividade. O literato fútil, amigo da insignificância e da vaidade, é bem aquele trabalhador preguiçoso e nulo que "semeia ventos para colher tempestades". E o homem de inteligência que vende a sua pena, a sua opinião e o seu pensamento, no mercado da calúnia, do interesse, da ambição e da maldade, é o agricultor criminoso que humilha as possibilidades generosas da terra, que rouba os vizinhos, que não planta e não permite o desenvolvimento da semeadu- ra alheia, cultivando espinhos e agravando responsabilidades pelas quais responderá um dia, quando houver despido a indumentária do mundo, para comparecer ante as verdades do Infi- nito. (Com.) Os livros ensinam, mas só o esforço próprio aperfeiçoa a alma para a grande e abençoa- da compreensão. (Com.) A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem; e é através de seus caracteres falados ou escritos que o homem recebe o patrimônio de experiên- cia sagradas de quantos o antecederam no mecanismo evolutivo das civilizações. É por in- termédio de seus poderes que se transmite, de gerações a gerações, o fogo divino do progres- so na escola abençoada da Terra. (Com.) O livro representa vigoroso ímã de força atrativa, plasmando as emoções e concepções de que nascem os grandes movimentos da Humanidade. (P. V.)