Palavras de Emmanuel

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CAPÍTULO 7
Ilustração tribal

CAMINHOS ERRADOS


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Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.


A calúnia é isolada no algodão do silêncio. (V. L.) (R. - 7/
952) Se o caluniador pudesse desintegrar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, ob- servando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não confiar-se à acusação descabida. (R. - 6/
953) Não será lícito perdermos tempo em contendas inúteis, quando o trabalho do Cristo re- clama o nosso esforço. (P. E.) Lute-se contra o crime, mas ampare-se a criatura que se lhe enredou nas malhas tene- brosas. (P. N.) A descrença só conhece a vida pelas sombras que os seus movimentos projetam e nada entende além da noite e do pântano a que se condena por deliberação própria. (C. V. V.) Se cuidarmos muito de nós mesmos, nesse capítulo de sofrimentos, não daremos conta do recado; e se paralisarmos a marcha nos lances difíceis, ficaremos com os tropeços e não com o Cristo. (P. E.) Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no rea- juste do próprio destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe. (R. - 6/
953) A inatividade costuma induzir-nos a falsas apreciações dos desígnios de Deus, a impa- ciências, a desesperações e rebeldias. . . (Ren.) A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração ; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade. (C. V. V.)

16 Quem se preocupa em transpor diversas portas, em movimento simultâneo, acaba sem atravessar porta alguma. (P. N.) Cérebros e corações, mãos e pés, em disponibilidade, palavras ocas e pensamentos es- tanques constituem congelamento deplorável do serviço da evolução. (Rot.) A intolerância jamais compareceu ao lado de Jesus, na propagação da Boa Nova. (Rot.) A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo. (V. L.) A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os proble- mas. (V. I.) Lembra-te de que o tédio é um insulto à fraternidade humana, porque a dor e a necessi- dade, a tristeza e a doença, a pobreza e a morte não se acham longe de ti.


Há muito trabalho por fazer, além dos teus muros felizes. (R. - 3/
950) Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, por- quanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afi- namos, na intimidade do coração. (C. V. V.) É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade. (V. L.) Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação enérgica; en- tretanto, sempre que possivel, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece. (C. V. V.) A cólera não resolve os problemas evolutivos e nada mais significa que um traço de re- cordação dos primórdios da vida humana em suas expressões mais grosseiras. (Con.)

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