O mundo será feliz
quando a mulher, sem receio,

abrir a porta da casa
aos órfãos do lar alheio.

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Mãe feliz, aguça o ouvido ante os que vão sem ninguém... Cada pequeno esquecido
é teu filhinho também.

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Não olvides que a criança, no caminho, vida a fora, vai devolver-te, mais tarde, o que lhe deres agora.

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Mãezinha – planta celeste, anjo que chora sorrindo -, teu filho é a flor que puseste no ramo de um sonho lindo.

Irene Souza Pinto

(Trovas selecionadas de “Trovadores do Além” – Antologia -, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira; organização, prefácio e notas de Elias Barbosa, 2a. Edição da FEB, 1967, passim).