Traços de Chico Xavier
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Nota da Grande Imprensa
Saudar os oitenta e cinco anos de Francisco Cândido Xavier não é comemorar formalidades ou datas. É usá-las para meditar em profundidade sobre o sentido transcendente da vida, sobre o milagre da fé e o grandioso destino da humanidade na direção de Deus, de onde proveio, para onde vai e ao qual pertence.
Ele traz à tona as antigas e profundas virtudes (e virtude quer dizer força) que notabilizaram o cristianismo ao longo dos séculos: humildade, serviço, generosidade, grandeza d’alma, perdão, consolação e até, eu diria, milagres!
No século do personalismo, da tecnologia, do marketing, do estrelato, das técnicas de venda e de convencimento, um desconhecido funcionário da Agricultura em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, por ser portador do dom da mediunidade, sem jamais usar uma palavra contra as demais religiões, sem desejar ganhar, dominar, convencer, prosperar, brilhar e através do trabalho silencioso, indormido, modesto e pertinaz, ao longo de quase 60 anos sem férias, sem louros, sem viagens ao exterior, sem aplausos pelo menos nos primeiros 30 anos, alheio ao poder dos homens e das religiões, um então anônimo funcionário do Ministério da Agricultura, M. Gerais, eu dizia, transforma-se pela força moral e pelos dons do Ministério, em gigantesca figura da espiritualidade, um benfeitor privado e público que prêmio Nobel algum da paz seria capaz de superar, igualar-se talvez.
Senador Artur da Távola, Jornal "O Dia" - Rua do Riachuelo, 359, 2623-0011 - Rio de Janeiro, RJ