Amor e Verdade
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Capítulo 13
Avelino Ginjo
Querida, não julgue na morte do corpo qualquer expressão de esquecimento.
Lembro-me das menores minudências de nosso convívio e a memória está quase fixa nas preces que formulo do Mais Alto, rogando bênçãos de paz e saúde, tranqüilidade e alegria para você e nossos queridos filhos.
Sei que retornei à Vida Verdadeira quase que de improviso e quero manifestar-lhe a minha gratidão pelo devotamento e serenidade com que você me auxiliou a normalizar os problemas, que fui constrangido a deixar sem a devida solução.
Creia que a sua família, igualmente minha pelo coração, me acolheu com a ternura de antigo parentesco.
A sua querida avó Ana, se fez minha segunda mãe e seu pai Manoel Coelho tem sido para mim um apoio de valor inexcedível.
Felizmente, as dificuldades foram passando e preciso dizer que a sua coragem, muitas vezes, foi a minha resistência para que o meu reajuste à vida nova se processasse com segurança.
Querida Lídia, não posso ser mais extenso.
Amigos que me auxiliam convidam-me a observar a minha ficha de tempo e devo terminar.
Muito carinho aos filhos sempre queridos e guarde em seu coração a confiança total e o invariável amor de todos os instantes, do esposo e companheiro que vive ao seu lado, pelos fios do pensamento.
Gratidão e afeto constantes do esposo sempre seu,
Avelino Ginjo