Amor e Verdade

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Capítulo 17
Ilustração tribal

Capítulo 17


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Adilson Cargnelutti

Por fim, desci as escadarias simbólicas do sono profundo e perdi-me na inconsciência.

Papai Wilson e querida Mãezinha, foi muito grande a minha surpresa quando despertei junto de duas senhoras que interpretei por enfermeiras da casa de saúde e socorro em que, decerto, me haviam internado.

Mais algum tempo e vim a saber toda a verdade, com o choro de um menino grande a me tomar as palavras que em vão procurava dizer.

A senhora que me tratava carinhosamente me solicitou com bondade chamá-la por vovó Maria Cargnelutt e a outra se declarou amiga da família a cooperar no reajuste de minhas forças, afirmando chamar-se igualmente Assumpta.

Os dias correram sobre os dias quando chegou o momento em que vi a querida vovó Iracema diante de mim.

Uma alegria inexplicável me nasceu do íntimo e transferi-me da tristeza para a esperança.

Papai Wilson, acredito que o seu carinho possa imaginar a emoção renovadora que me dominou por inteiro, diante da Vó Iracema que me falava da Bondade de Deus, afirmando-me que o senhor e minha mãe ficariam reconfortados com a minha aceitação, sem ressentimento, de quanto me acontecera.

Minhas idéias se renovaram e aqui estou...

Nossa família está aqui numa linda parcela de fé em nosso futuro e rogo-lhes confiança e alegria...

Mãezinha Assumpta e querido Papai Wilson, agradeçam aos amigos que os acompanham por mim e recebam muitos beijos do filho que, nesta hora, volta a ser criança para lhes entregar o coração.

Muito amor e muita saudade do filho reconhecido de sempre.


Adilson Cargnelutti




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