Irmã Vera Cruz
Versão para cópiaA caridade de São Francisco não desapareceu
Estou reconhecida, feliz. Porque você, minha irmã, ouviu, com os nossos familiares queridos, as notícias da irmã pequenina. Maio passado vai longe. Maio novo se aproxima. Entre nós a separação. Suposta separação que vamos vencendo com fé.
Sinto-me como vocês, à maneira de alguém de lanterna acesa num caminho ainda escuro. Essa lâmpada humilde é a oração. O caminho de sombra é a saudade.
Graças a Deus, querida Milza, vejo a mamãe um tanto mais confortada. Cida, embora sob as impressões fortes que lhe alteram a sensibilidade, igualmente melhorou. Nilce e Deusdedith com o nosso caro Arnaldo e os demais nossos, mais nossos pelo coração, seguem pela vida com mais esperança.
Ver as reações daqueles que amamos, a situar-nos em ponto diferente, é um estudo muito expressivo. A criatura, na Terra, trabalha sob tantas vestimentas, que, em verdade, não é fácil para nós, quando na experiência física, aceitar as realidades da alma, de maneira total.
O Sol e a Terra, a fonte e a flor, o vale e a serra, a infância e a madureza do homem, por si, são milagres, mas a criatura reencarnada permanece sob a hipnose das vestimentas diversas de que se recobre e tantas maravilhas parecem situações de rotina para a existência comum. Entendemos tudo.
Daqui, de outro ângulo da imortalidade, as cores são outras. As cores espirituais ou pontos de vista. Não se aflija se nem todos enxergaram os nossos assuntos, qual você, querida irmã, que me recebeu as palavras com as lentes da fé.
Nossa irmã Olímpia, que tem sido para mim companheira devotada, nos compartilha as aspirações. E conosco trabalhará para que você e nosso estimado Hélio, com todos os corações queridos, nos comunguem as tarefas de renovação às quais nos empenhamos. Não tema dificuldades e problemas.
Agradeço a você, não apenas a confiança que me dispensou aos informes, mas, sobretudo, o amor, o vigilante amor com que o seu carinho se consagrou, de imediato, ao serviço mais amplo da beneficência.
A caridade de São Francisco não desapareceu. É uma inspiração divina em toda a Cristandade.
Almas queridas se lhe devotam aos programas de paz e luz, acolhendo a verdade e procurando o bem.
Aqui, as lições são mais vivas. Novo mundo se desdobra para além da Terra que habitamos apenas por alguns dias.
As chagas do espírito, gravadas em tantos milhares de corações que não aprenderam ainda a viver com a bênção de Jesus, convertem a missão franciscana em vasto território de ação socorrista.
Esse leite e esse pão que você começou a distribuir em nome do Senhor se transformarão em cantina de bênçãos. E a cantina de amanhã se converterá no futuro em lavoura de alegria e serviço, em auxílio de muitos.
Trabalhe, Milza. Não importem as dificuldades e possíveis humilhações. Por amor, Jesus tudo nos deu e de tudo experimentou, no que se refere às aflições da alma, a fim de que sejamos amparados.
Considere com sua irmã pequenina que a força utilizada se faz luz em eletricidade, e em nós o conhecimento do bem é capaz de transformar-se em presença divina, porque onde caridade floresça aí frutificam as bênçãos de Deus.
Por agora, convém atendermos aos alicerces. E nos alicerces de todas as boas obras está o coração d’Aquele que lhes oferece a própria vida.
Com mais tempo, a tarefa em andamento chamará novos obreiros e os novos obreiros serão novos braços para realização de nosso ideal. Aqui, os lares da fé se multiplicam.
A união é mais bela com a liberdade construtiva de crer ou de aceitar os ensinamentos de Jesus na dimensão de entendimento em que se encontre cada qual. As religiões estão redivivas.
O mundo espiritual, nas faixas em que me vejo, não é um continente de mudanças que alarmem. Somos nós mesmos, caminhando com aqueles que pensam por nossas diretrizes, procurando fazer de nós o melhor que pudermos.
Quanto mais crédito trazido da Terra, mais possibilidades de trabalhar. E os créditos aqui obedecem a câmbio diferente. A pessoa recebe pelo que deu a benefício dos outros.
Os investimentos parecem invertidos. Naquilo de que se haja desprendido alguém a favor do próximo, o ganho se faz mais sólido, na Espiritualidade Maior.
Por isso mesmo, rogo a você ajudar-se cada vez mais, ajudando aos outros quanto se faça possível. Espero que o tempo faça a harmonização dos princípios espíritas com os princípios da fé aos quais estávamos nós diariamente ajustadas.
Servir é o culto mais importante do Evangelho. Em razão disso, agradeço a você e aos nossos entes queridos o que vão fazendo em lembrança da servidora quase inútil que posso ser.
Agradeço a compreensão para o nosso querido Arnaldo. O amor que se ilumina é entendimento e apoio. A esposa que fui transformou-se na irmã que hoje sou.
Arnaldo é tão moço ainda nas energias do mundo e devemos abrir para ele todas as oportunidades para que encontre a felicidade que lhe pareça mais justa.
A mulher, querida Milza, é sempre mãe. Quando não conseguimos guardar o companheiro na condição de marido, nos casos em que tenhamos assumido o compromisso do lar, observo que o marido passa a ser para nós um filho do coração que amamos ainda mais.
Isso, depois da experiência física, é o que me ocorreu, embora saiba de pobres companheiras que adoeceram, além da morte, nas paixões possessivas, ilhadas em alucinações que lhes aconselham a permanência em sanatórios de cura espiritual.
Digo isso, simplesmente, para que a nossa querida família dispense o nosso Arnaldo de qualquer obrigação injustificável. Além de tudo, devemos ser gratos, todos nós, a ele, pelo fato de consentir que o Maurinho permanecesse conosco.
Nosso filho tornou-se a flor de nossas melhores esperanças em casa. Rogo a você, à mamãe e às irmãs para que estejamos unidas para auxiliar-lhe a formação. Importa, acima de tudo, que ele aprenda a viver na condição de discípulo do bem, com Jesus a inspirar-lhe o caminho. Nesse sentido, o diálogo em família com função de esclarecer o nosso grupo doméstico, é muito importante.
Querida Milza, abençoe Maurinho por mim. Que ele saiba o nosso amor e a nossa dedicação de sempre.
Agradeço, querida irmã, a todos os corações amados pelo bem que me fizeram à memória, aceitando-me as solicitações.
E aqui devo encerrar esta carta.
A cada um daqueles que Deus nos concedeu por parcela bendita de nossa vida familiar, o meu carinho e o meu reconhecimento de irmã.
E para você, querida Milza, todo o amor na gratidão e na confiança de sua irmã na Terra e companheira na abençoada luz do sempre, sempre sua irmã e companheira reconhecida,
Vera Cruz
PROGRAMAS DE PAZ E LUZ
A segunda mensagem de Vera Cruz, que nomeamos com o título de “A Caridade de São Francisco não desapareceu”, foi recebida pelo médium Xavier, na manhã de 24 de abril de 1976, em rápida reunião de passes e vibrações, no Grupo Espírita da Prece.
1 — “Entre nós a separação. Suposta separação que vamos vencendo com fé.” — Para que possamos sentir o que a Autora Espiritual quer nos transmitir, vale a pena consultarmos os últimos capítulos da Segunda Vida , de Tomás de Celano, a partir do Capítulo CLXII, onde se esclarece que também em relação a Francisco, a morte não é mais que “suposta separação”.
2 — Cida: D. Maria Aparecida Leitão Abdala, irmã do Espírito comunicante. (Cf. item 13 do Capítulo anterior, acima).
3 — Nilce e Deusdedith: Sra. Nilce Leitão Borges e Deusdedith Leitão, irmãos de Vera Cruz.
4 — Hipnose das vestimentas: Com efeito, pelo fato de carregarmos em nosso inconsciente todas as experiências das vidas anteriores, fruindo a bênção do esquecimento, todos nós, os reencarnados e os desencarnados que continuam fluidicamente ligados ao Plano Físico e ao Extra-físico próximo, somos detentores de grande complexidade do ponto de vista psicológico e espiritual.
A propósito, recordemos aqui ligeiro trecho da resposta à questão 540 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: “Da mesma forma os Espíritos, os mais atrasados, são úteis ao conjunto. Enquanto ensaiam para a vida e antes de terem a plena consciência dos seus atos e seu livre arbítrio, agem sobre certos fenômenos dos quais são agentes inconscientes; eles executam primeiro; mais tarde, quando sua inteligência estiver mais desenvolvida, comandarão e dirigirão as coisas do mundo material. Mais tarde, ainda, poderão dirigir as coisas do mundo moral. E assim que tudo serve, tudo se coordena na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que, ele mesmo, começou pelo átomo. Admirável lei de harmonia da qual vosso espírito limitado não pode ainda entender o conjunto.”
Outro passo importante para que possamos compreender o que o Espírito quis dizer com vestimentas, é o seguinte comentário do Codificador, à questão 625 — “Qual e o tipo mais perfeito, que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo?” —, com a resposta lapidar — “Vede Jesus.” — : “Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado de espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a Terra. Se alguns daqueles que pretenderam instruir o homem na lei de Deus, algumas vezes a extraviaram por meio de falsos princípios, foi por se deixarem dominar, eles mesmos, por sentimentos muito terrestres e por terem confundido as leis que regem as condições da vida da alma com aquelas que regem a vida do corpo. Vários deram como leis divinas o que não eram senão leis humanas criadas para servir às paixões e dominar os homens.”
5 — “Não tema dificuldades e problemas.” — Em Tomás de Celano, encontramos os seguintes passos, bastante expressivos:
“Recebendo o mandato da santa obediência com gáudio e muita alegria, eles se prostraram suplicantes diante de São Francisco. Ele os abraçava e dizia com ternura a cada um: “Põe teus cuidados no Senhor e ele cuidará de ti”. Sempre repetia essas palavras quando transmitia alguma obediência aos irmãos.
“E acrescentou: “Na verdade, digo-te que ninguém pode dizer-se servo de Deus enquanto não passar por tentações e tribulações. (…) É bom que saibam que o Senhor levou em conta a fraqueza de seu espírito, para não morrerem só de susto, antes do combate. Os duros combates só se dão onde há virtude perfeita.”
“Aborrecia-se quando a ciência era procurada com desprezo da virtude, principalmente quando cada um não ficava na vocação que tinha recebido desde o começo. Dizia: “Os meus irmãos que se deixam arrastar pela curiosidade da ciência vão se encontrar de mãos vazias no dia da retribuição. Gostaria que se reforçassem mais com virtudes para que, vindo os tempos de tribulação, tivessem o Senhor consigo na hora da angústia. Porque virá uma tribulação em que os livros não vão servir para nada, e serão jogados nas janelas e nos desvãos”. Não dizia isso porque não gostasse dos estudos das Escrituras, mas para afastar a todos dos estudos supérfluos, pois preferia que fossem bons pela caridade e não sabidos através da curiosidade.
“Pressentia que não custariam a chegar tempos em que sabia que a ciência seria ocasião de ruína, sobrando apenas a base do espírito para os espirituais.
“A um irmão leigo que queria ter um saltério e para isso lhe foi pedir licença deu cinza em vez do saltério. A um de seus companheiros que estava ocupado com pregações apareceu uma vez depois de sua morte, proibiu que continuasse nesse caminho e mandou que seguisse o da simplicidade. Deus é testemunha de que, depois dessa visão, teve tal consolação que, por muitos dias, teve a impressão de que as palavras do pai ainda estavam em seus ouvidos como um orvalho que penetra.”
6 — “A caridade de São Francisco não desapareceu.” — No prefácio — “Uma Explicação” —, que a Equipe do Secretariado Nacional do CEFEPAL escreveu para a tradução do livro de Tomás de Celano, há esta afirmativa: “De nenhum Santo da Idade Média temos tantas biografias contemporâneas como de São Francisco de Assis.”
A nosso ver, esta perene atualidade de Francisco existe motivada pela caridade que ele pregou e viveu, antecipando de praticamente sete séculos o “Fora da Caridade não há salvação” e o “Trabalho, Solidariedade e Tolerância” da Doutrina Espírita.
De fato, a caridade de Francisco não desapareceu e jamais desaparecerá, porque o Espiritismo, sendo a revivescência do Cristianismo Primitivo, há de ser sempre o espelho para o Franciscanismo, e no futuro ocorrerá na Terra o que já se processa “no mundo que se desdobra para além da Terra”, isto é, a missão franciscana se convertendo em território vasto de ação socorrista.
7 — Trabalhe, Milza. Não importem as dificuldades e possíveis humilhações.” — Sobre o Trabalho (não nos esqueçamos do que afirmaram os Espíritos Superiores, a Allan Kardec, nos “Prolegômenos” de O Livro dos Espíritos: “O homem quintessencia o Espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o Espírito adquire conhecimentos.”), eis o que diz Francisco :
“Eu trabalhava com as minhas mãos, e quero trabalhar; e firmemente quero que todos os irmãos trabalhem em mister honesto. E os que não sabem aprendam, não pela cobiça de receber o preço do trabalho, mas para exemplo e para afugentar a ociosidade.” (Testamento).
“Os irmãos a quem o Senhor deu a graça de trabalharem, trabalhem fiel e devotamente de maneira que afugentem a ociosidade inimiga da alma.” (Regra, Cap. V).
“E dizia: eu quero que todos os meus irmãos trabalhem e se exercitem humildemente nas boas obras, para que aos homens sejamos menos pesados e nem o coração nem a língua vagueiem na ociosidade.” (Speculum Perfectionis).
8 — “Por agora, convém atendermos aos alicerces.” — O Espírito se refere à construção da “Casa de Caridade Irmã Vera Cruz”, em Valinhos (SP).
9 — “O mundo espiritual, nas faixas em que me vejo, não é um continente de mudanças que alarmem. Somos nós mesmos, caminhando com aqueles que pensam por nossas diretrizes, procurando fazer de nós o melhor que pudermos,” — Este assunto das faixas espirituais Allan Kardec o estudou, em profundidade, nas questões que vão de 100 a 113, em O Livro dos Espíritos.
10 — “Quanto mais crédito trazido da Terra, mais possibilidades de trabalhar. / E os créditos aqui obedecem a câmbio diferente. / A pessoa recebe pelo que deu a benefício dos outros.” — Em traços rápidos, vejamos o que registra Tomás de Celano a respeito desse “câmbio diferente”:
“Não queria ter propriedade nenhuma, para poder possuir tudo no Senhor em maior plenitude.”
“Enquanto viveu na carne, amando principalmente os bens supremos, não se apropriou de nada neste mundo, para possuir com maior plenitude e prazer o conjunto de todos os bens.”
“Colocado no vale de lágrimas, o santo pai desprezou as pobres riquezas dos filhos dos homens e, ambicionando a mais alta glória, dedicou-se de todo coração à pobreza.”
“O santo gostou e se rejubilou de alegria interior, vendo que tinha mantido a fidelidade para com a senhora pobreza até o fim. Porque tinha feito tudo isso por zelo da pobreza, a ponto de não querer ter no fim nem o hábito, que recebeu por empréstimo. Usara na cabeça o capuz de saco para esconder as cicatrizes da doença dos olhos, quando teria necessidade de um gorro de lã cara, que fosse bem macio.”
11 — “Espero que o tempo faça a harmonização dos princípios espíritas com os princípios da fé aos quais estávamos nós diariamente ajustadas.” — Como já afirmamos, na 1ntrodução deste livro, Vera Cruz, não obstante católica fervorosa, lia O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, chegando a afixar no volume que manuseava, com fita durex, a famosa prece de Francisco de Assis.
Portanto, já antes de desencarnar, inconscientemente, tentava ela fazer a harmonização dos princípios espíritas com os propriamente católicos, compreendendo, já desde aquela época, que “servir é o culto mais importante do Evangelho.”
12 — “A mulher, querida Milza, é sempre mãe.” A respeito de se transformar a esposa em irmã, tão logo ocorra a sua desencarnação, chegando a encaminhar nova companheira para o marido que lhe sobrevive no mundo, sugerimos a releitura do Capítulo VI de Entre Duas Vidas.
13 — “Isso, depois da experiência física, é o que me ocorreu, embora saiba de pobres companheiras que adoeceram, além da morte, nas paixões possessivas, ilhadas em alucinações que lhes aconselham a permanência em sanatórios de cura espiritual.” — Trecho altamente significativo, dos mais dignos de nossa atenção.
14 — Maurinho: Trata-se do filho único de Vera Cruz, Mauro Antônio Leitão Bertoni, com 10 anos de idade, na época da recepção da mensagem.
15 — “Importa, acima de tudo, que ele aprenda a viver na condição de discípulo do bem, com Jesus a inspirar-lhe o caminho.” — Numa carta que o Dr. Antônio Emílio Borges, sobrinho de Vera Cruz, escreveu à ilustre pediatra Dra. Márcia Camargo Franzesi, sua prima, datada de São Paulo, 30 de junho de 1975, há o seguinte trecho sobre Maurinho, que demonstra, de forma irretorquível, a autenticidade da mensagem sob nossa análise: “Resta-nos o filho dela, que é uma parte daquela que amávamos. Transferindo o amor que tínhamos pela mãe, amaremos o filho, pois ela, que tanto nos amava e ama, saberá que nós o amamos também. Talvez ele cresça e se torne muito diferente dela, mas para os que a amaram, e amam, sobreviverá sempre num gesto ou num olhar dele o tênue vestígio dela, uma sombra muito vaga mas perceptível para nós que a amávamos, e que banhará nossos corações com alegre saudade ao compreendê-la imortalizada nele. Sendo ele a coisa que ela mais amava, ela nos amará ainda mais se o amarmos muito.”
“O Espiritismo vem sancionar a teoria pelo exemplo, em nos mostrando grandes no mundo dos Espíritos aqueles que eram pequenos na Terra, e frequentemente bem pequenos aqueles que nela eram os maiores e os mais poderosos.” — Cap. VII, 6.
“Não há autoridade legítima aos olhos de Deus, senão aquela que se apoia sobre o exemplo que dá do bem; é o que ressalta igualmente das palavras de Jesus.” — Cap. X, 13.
Elias Barbosa
[32] Tomás de Celano, Vide de São Francisco de Assis, pp. 208-213.
[33] Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Trad. de Salvador Gentile, 8ª edição — revista e corrigida, IDE, Araras (SP), outubro de 1979, p. 231.
[34] Tomás de Celano, Op. cit., pp. 25; 157; 197-198.
[35] “É assim que foi degradada a Ciência, que devia ensinar Deus à Humanidade.” Assim se expressou o Espírito de Imperator através do médium Williem Stainton Moses (A. Oxon) — Ensinos Espiritualistas, Trad. de Oscar D’Argonnel, 3ª edição, FEB, Rio, 1959. P. 158.
[36] Tomás de Celano, Op. cit, p. 5.
[37] In P. Manuel Alves Correia. O Gênio de Bondade — S. Francisco de Assis, Prefácio do P. João Diogo Crespo, Editorial Franciscana, Braga [1962], p. 59. — Sobre o assunto, assim se expressou o Frei Hugo D. Baggio, O.F.M. (Francisco de todos os tampos, pp. 31-32): “A experiência da pobreza em S. Francisco nos levaria a outra pesquisa de suprema atualidade: o trabalho. Da verdade de ser pobre, nascia nele a necessidade de suprir as necessidades vitais. E o meio que se lhe apresentava era o trabalho. Para ele o trabalho era uma graça e por isso pedia e mandava que todos a quem o Senhor concedera a graça de trabalhar, trabalhassem, não pressionados pela ganância ou pela efemeridade dos resultados materiais do mesmo, mas como participação ao estado de criatura chamada a continuar a construção do mundo, como meio de prover às próprias necessidades, e — importante para todos os tempos — como afugentador do ócio e de preguiça, inimigos mortais do progresso espiritual do homem.”
[38] Tomás de Celano, Op. cit., pp. 34; 77; 123; 208-209.
[39] Francisco Cândido Xavier, Elias Barbosa e Espíritos Diversos, Entre Duas Vidas, 3ª edição, CEC, Uberaba (MG), 1978, pp. 32-40.
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