Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1866
Versão para cópiaCapítulo XXVII
Abril - Uma visão de Paulo I
Abril
Uma visão de Paulo I
O czar Paulo I, que era então apenas o grão-duque Paulo, achando-se em Bruxelas, numa reunião de amigos, onde falavam de fenômenos tidos como sobrenaturais, contou o fato seguinte[1]:
“Uma tarde, ou melhor, uma noite, eu estava nas ruas de São Petersburgo, com Kourakin e dois criados. Tínhamos ficado muito tempo conversando e fumando e nos veio a ideia de sair do palácio incógnitos, para ver a cidade ao luar. Não fazia frio, os dias se alongavam; era um desses momentos mais suaves de nossa primavera, tão pálida em comparação com a do Sul. Estávamos alegres; não pensávamos em nada de religioso nem mesmo de sério, e Kourakin me dizia mil pilhérias sobre os raros transeuntes que encontrávamos. Eu ia à frente; não obstante, um dos nossos me precedia; Kourakin ficava alguns passos atrás e o outro criado nos seguia um pouco mais longe. A lua estava clara a ponto de se poder ler uma carta; as sombras, por oposição, eram longas e espessas.
“Ao dobrar uma rua, percebi, no vão de uma porta, um homem grande e magro, envolto num manto, como um espanhol, com um chapéu militar muito enterrado sobre os olhos. Ele parecia esperar, e quando passamos à sua frente, saiu de seu esconderijo e se colocou à minha esquerda, sem dizer uma palavra, sem fazer um gesto. Era impossível distinguir seus traços; apenas os seus passos, tocando as lajes, emitiam um som estranho, semelhante ao de uma pedra que bate em outra. A princípio fiquei admirado desse encontro; depois pareceu-me que todo o lado que ele quase tocava esfriava pouco a pouco. Senti um frio glacial penetrar-me os membros e, voltando-me para Kourakin, lhe disse:
“─ Eis um singular companheiro que temos!
“─ Que companheiro? Perguntou-me ele.
“─ Ora, este que caminha à minha esquerda e que faz muito ruído, ao que me parece.
“Kourakin abriu os olhos espantados e garantiu-me que não via ninguém à minha esquerda.
“─ Como? Não vês à minha esquerda um homem com um manto, entre mim e a parede? “─ Vossa Alteza toca a própria parede e não há lugar para ninguém entre vós e a parede.
“Estirei um pouco o braço e, com efeito, senti a pedra. Contudo, o homem ali estava, sempre caminhando com o mesmo passo de martelo, regulado pelo meu. Então examinei-o atentamente e vi brilhar sob aquele chapéu de forma singular, como disse, o olho mais brilhante que jamais havia encontrado. Esse olho me olhava e me fascinava; eu não podia fugir de seu raio.
“─ Ah! ─ disse eu a Kourakin, ─ não sei o que experimento, mas é estranho!
“Eu tremia, não de medo, mas de frio. Pouco a pouco sentia o coração tomado por uma impressão que nada pode descrever. O sangue gelava em minhas veias. De repente uma voz cavernosa e melancólica saiu desse manto que ocultava a sua boca e me chamou por meu nome:
“─ Paulo!
“Respondi maquinalmente, levado não sei por que força:
“─ Que queres?
“─ Paulo! repetiu ele. E desta vez o acento era mais afetuoso e mais triste ainda. Nada repliquei, esperei, ele me chamou de novo e em seguida parou de súbito. Fui forçado a fazer o mesmo. “─ Paulo! Pobre Paulo! Pobre príncipe!
“Virei-me para Kourakin, que também havia parado.
“─ Ouves? ─ perguntei-lhe.
“─ Nada absolutamente, meu senhor, e vós?
“Quanto a mim, eu escutava; o lamento ainda soava em meus ouvidos. Fiz um esforço imenso e perguntei a esse ser misterioso quem era ele e o que queria.
“─ Pobre Paulo! Quem sou eu? Sou aquele que se interessa por ti. O que eu quero? Quero que não te ligues muito a este mundo, pois aqui não ficarás muito tempo. Vive como justo, se desejas morrer em paz, e não desprezes o remorso, que é o suplício mais pungente das grandes almas.
“Retomou seu caminho, olhando-me sempre com aquele olho que parecia destacar-se da cabeça, e assim como eu tinha sido forçado a parar como ele, fui forçado a andar como ele. Não me falou mais, nem senti vontade de lhe dirigir a palavra. Eu o seguia, pois era ele que dirigia a marcha, e essa caminhada durou ainda mais de uma hora, em silêncio, sem que eu possa dizer por onde passei. Kourakin e os lacaios não chegavam. Olhai-o, sorrindo: ele ainda pensa que eu sonhei tudo isto.
“Enfim nós nos aproximamos da Praça Grande, entre a ponte do Neva e o Palácio dos Senadores. O homem foi direto para um ponto dessa praça, aonde eu o segui, bem entendido, e ali ele parou novamente. “─ Paulo, adeus. Tu me verás aqui e também em outros lugares.
“Depois, como se ele o tivesse tocado, seu chapéu ergueu-se sozinho, e então eu distingui facilmente o seu rosto. Recuei, malgrado meu: era o olho de águia, era a fronte trigueira, o sorriso severo de meu avô Pedro, o Grande. Antes que eu voltasse da minha surpresa, do meu terror, ele havia desaparecido.
“É neste mesmo lugar que a imperatriz ergue o monumento célebre que em breve vai causar admiração a toda a Europa, e que representa o czar Pedro a cavalo. Um imenso bloco de granito é a base dessa estátua. Não fui eu quem designou à minha mãe aquele lugar, escolhido, ou melhor, adivinhado pelo fantasma. E confesso que aí encontrando essa estátua, não sei que sentimento apoderou-se de mim. Tenho medo de ter medo, a despeito do príncipe Kourakin querer persuadir-me que eu sonhei acordado, passeando pelas ruas. Lembro-me dos mínimos detalhes dessa visão, pois foi uma visão, persisto em sustentar. Parece-me que lá estou ainda. Voltei ao palácio, quebrado, como se tivesse feito uma longa caminhada e literalmente gelado do lado esquerdo. Foram-me necessárias várias horas para me aquecer num leito escaldante e debaixo de cobertores.”
Mais tarde o grão-duque Paulo lamentou ter falado dessa aventura, e procurou pô-la à conta de pilhéria, mas as preocupações que ela lhe causou fizeram pensar que ela encerrava algo de sério.
Lido esse relato na Sociedade de Paris, mas sem intenção de fazer qualquer pergunta a respeito, um dos médiuns recebeu espontaneamente e sem evocação a comunicação seguinte:
(Sociedade de Paris, 9 de março de 1866 – Médium: Sr. Morin)
Na fase nova em que entrastes, com a chave dada pelo Espiritismo, ou revelação dos Espíritos, tudo deve explicar-se, pelo menos o que estais aptos a entender.
A existência da mediunidade vidente foi a primeira de todas as faculdades dadas ao homem para se corresponder com o mundo invisível, causa de tantos fatos até hoje deixados sem explicação racional. Com efeito, lançai um olhar sobre as diferentes Idades da Humanidade, e observai com atenção todas as tradições que chegaram até vós, e por toda parte, nos que vos precederam, encontrareis seres que, pela visão, foram postos em relação com o mundo dos Espíritos.
Desde o início dos tempos, em todos os povos, as crenças religiosas se estabeleceram sobre revelações de visionários ou médiuns videntes.
Muito pequenos por si mesmos, os homens sempre foram assistidos pelos invisíveis que os tinham precedido na erraticidade e que, obedientes à lei de reciprocidade universal, vinham trazer-lhes, por comunicações às vezes inconscientes, os conhecimentos por eles adquiridos e traçar-lhes a conduta a seguir para descobrir a verdade.
A primeira das faculdades mediúnicas, como disse, foi a visão. Quantos adversários não encontrou ela entre os interessados de todos os tempos! Mas não se deveria inferir de minha linguagem que todas as visões são resultado de comunicações reais; muitas são devidas a alucinações de cérebros enfraquecidos, ou o resultado de um plano urdido para servir a um cálculo ou satisfazer ao orgulho.
Crede-me, o médium vidente é de todos o mais impressionável; o que ele viu grava-se melhor no espírito. A partir do instante em que o vosso grão-duque[2], fanfarrão e vão como a maior parte dos de sua raça, viu aparecer-lhe o seu avô, pois era de fato uma visão que tinha sua razão de ser na missão que Pedro o Grande havia aceito em favor de seu neto, e que consistia em conduzi-lo e inspirá-lo, a mediunidade foi permanente no duque e só o medo do ridículo o impediu de contar todas as visões ao seu amigo.
A mediunidade vidente não era a única que ele possuía. Ele também tinha a intuição e a audição. No entanto, muito imbuído dos princípios de sua primeira educação, recusou-se a tirar proveito das sábias advertências que lhe davam seus guias. Foi pela audição que teve a revelação do seu fim trágico. A partir de então, seu Espírito progrediu muito. Hoje não mais temeria o ridículo de crer na visão, por isto vos vem dizer:
“Graças aos meus caros instrutores espirituais e à observação dos fatos, creio na manifestação dos Espíritos, na sobrevivência da alma, na eterna onipotência de Deus, na progressão constante para o bem dos homens e dos povos, e me tenho por muito honrado que uma de minhas puerilidades tenha dado lugar a uma dissertação onde tenho tudo a ganhar e vós nada a perder.
“PAULO.”
[1] Extraído do Grand Journal de 3 de março de 1866 e tirado de uma obra do Sr. Hortensius de Saint Albin, intitulada Le Culte de Satan.
[2] Vários russos assistiam à sessão na qual esta comunicação foi dada. Sem dúvida foi o que motivou a expressão: Vosso grão-duque.
“Uma tarde, ou melhor, uma noite, eu estava nas ruas de São Petersburgo, com Kourakin e dois criados. Tínhamos ficado muito tempo conversando e fumando e nos veio a ideia de sair do palácio incógnitos, para ver a cidade ao luar. Não fazia frio, os dias se alongavam; era um desses momentos mais suaves de nossa primavera, tão pálida em comparação com a do Sul. Estávamos alegres; não pensávamos em nada de religioso nem mesmo de sério, e Kourakin me dizia mil pilhérias sobre os raros transeuntes que encontrávamos. Eu ia à frente; não obstante, um dos nossos me precedia; Kourakin ficava alguns passos atrás e o outro criado nos seguia um pouco mais longe. A lua estava clara a ponto de se poder ler uma carta; as sombras, por oposição, eram longas e espessas.
“Ao dobrar uma rua, percebi, no vão de uma porta, um homem grande e magro, envolto num manto, como um espanhol, com um chapéu militar muito enterrado sobre os olhos. Ele parecia esperar, e quando passamos à sua frente, saiu de seu esconderijo e se colocou à minha esquerda, sem dizer uma palavra, sem fazer um gesto. Era impossível distinguir seus traços; apenas os seus passos, tocando as lajes, emitiam um som estranho, semelhante ao de uma pedra que bate em outra. A princípio fiquei admirado desse encontro; depois pareceu-me que todo o lado que ele quase tocava esfriava pouco a pouco. Senti um frio glacial penetrar-me os membros e, voltando-me para Kourakin, lhe disse:
“─ Eis um singular companheiro que temos!
“─ Que companheiro? Perguntou-me ele.
“─ Ora, este que caminha à minha esquerda e que faz muito ruído, ao que me parece.
“Kourakin abriu os olhos espantados e garantiu-me que não via ninguém à minha esquerda.
“─ Como? Não vês à minha esquerda um homem com um manto, entre mim e a parede? “─ Vossa Alteza toca a própria parede e não há lugar para ninguém entre vós e a parede.
“Estirei um pouco o braço e, com efeito, senti a pedra. Contudo, o homem ali estava, sempre caminhando com o mesmo passo de martelo, regulado pelo meu. Então examinei-o atentamente e vi brilhar sob aquele chapéu de forma singular, como disse, o olho mais brilhante que jamais havia encontrado. Esse olho me olhava e me fascinava; eu não podia fugir de seu raio.
“─ Ah! ─ disse eu a Kourakin, ─ não sei o que experimento, mas é estranho!
“Eu tremia, não de medo, mas de frio. Pouco a pouco sentia o coração tomado por uma impressão que nada pode descrever. O sangue gelava em minhas veias. De repente uma voz cavernosa e melancólica saiu desse manto que ocultava a sua boca e me chamou por meu nome:
“─ Paulo!
“Respondi maquinalmente, levado não sei por que força:
“─ Que queres?
“─ Paulo! repetiu ele. E desta vez o acento era mais afetuoso e mais triste ainda. Nada repliquei, esperei, ele me chamou de novo e em seguida parou de súbito. Fui forçado a fazer o mesmo. “─ Paulo! Pobre Paulo! Pobre príncipe!
“Virei-me para Kourakin, que também havia parado.
“─ Ouves? ─ perguntei-lhe.
“─ Nada absolutamente, meu senhor, e vós?
“Quanto a mim, eu escutava; o lamento ainda soava em meus ouvidos. Fiz um esforço imenso e perguntei a esse ser misterioso quem era ele e o que queria.
“─ Pobre Paulo! Quem sou eu? Sou aquele que se interessa por ti. O que eu quero? Quero que não te ligues muito a este mundo, pois aqui não ficarás muito tempo. Vive como justo, se desejas morrer em paz, e não desprezes o remorso, que é o suplício mais pungente das grandes almas.
“Retomou seu caminho, olhando-me sempre com aquele olho que parecia destacar-se da cabeça, e assim como eu tinha sido forçado a parar como ele, fui forçado a andar como ele. Não me falou mais, nem senti vontade de lhe dirigir a palavra. Eu o seguia, pois era ele que dirigia a marcha, e essa caminhada durou ainda mais de uma hora, em silêncio, sem que eu possa dizer por onde passei. Kourakin e os lacaios não chegavam. Olhai-o, sorrindo: ele ainda pensa que eu sonhei tudo isto.
“Enfim nós nos aproximamos da Praça Grande, entre a ponte do Neva e o Palácio dos Senadores. O homem foi direto para um ponto dessa praça, aonde eu o segui, bem entendido, e ali ele parou novamente. “─ Paulo, adeus. Tu me verás aqui e também em outros lugares.
“Depois, como se ele o tivesse tocado, seu chapéu ergueu-se sozinho, e então eu distingui facilmente o seu rosto. Recuei, malgrado meu: era o olho de águia, era a fronte trigueira, o sorriso severo de meu avô Pedro, o Grande. Antes que eu voltasse da minha surpresa, do meu terror, ele havia desaparecido.
“É neste mesmo lugar que a imperatriz ergue o monumento célebre que em breve vai causar admiração a toda a Europa, e que representa o czar Pedro a cavalo. Um imenso bloco de granito é a base dessa estátua. Não fui eu quem designou à minha mãe aquele lugar, escolhido, ou melhor, adivinhado pelo fantasma. E confesso que aí encontrando essa estátua, não sei que sentimento apoderou-se de mim. Tenho medo de ter medo, a despeito do príncipe Kourakin querer persuadir-me que eu sonhei acordado, passeando pelas ruas. Lembro-me dos mínimos detalhes dessa visão, pois foi uma visão, persisto em sustentar. Parece-me que lá estou ainda. Voltei ao palácio, quebrado, como se tivesse feito uma longa caminhada e literalmente gelado do lado esquerdo. Foram-me necessárias várias horas para me aquecer num leito escaldante e debaixo de cobertores.”
Mais tarde o grão-duque Paulo lamentou ter falado dessa aventura, e procurou pô-la à conta de pilhéria, mas as preocupações que ela lhe causou fizeram pensar que ela encerrava algo de sério.
Lido esse relato na Sociedade de Paris, mas sem intenção de fazer qualquer pergunta a respeito, um dos médiuns recebeu espontaneamente e sem evocação a comunicação seguinte:
(Sociedade de Paris, 9 de março de 1866 – Médium: Sr. Morin)
Na fase nova em que entrastes, com a chave dada pelo Espiritismo, ou revelação dos Espíritos, tudo deve explicar-se, pelo menos o que estais aptos a entender.
A existência da mediunidade vidente foi a primeira de todas as faculdades dadas ao homem para se corresponder com o mundo invisível, causa de tantos fatos até hoje deixados sem explicação racional. Com efeito, lançai um olhar sobre as diferentes Idades da Humanidade, e observai com atenção todas as tradições que chegaram até vós, e por toda parte, nos que vos precederam, encontrareis seres que, pela visão, foram postos em relação com o mundo dos Espíritos.
Desde o início dos tempos, em todos os povos, as crenças religiosas se estabeleceram sobre revelações de visionários ou médiuns videntes.
Muito pequenos por si mesmos, os homens sempre foram assistidos pelos invisíveis que os tinham precedido na erraticidade e que, obedientes à lei de reciprocidade universal, vinham trazer-lhes, por comunicações às vezes inconscientes, os conhecimentos por eles adquiridos e traçar-lhes a conduta a seguir para descobrir a verdade.
A primeira das faculdades mediúnicas, como disse, foi a visão. Quantos adversários não encontrou ela entre os interessados de todos os tempos! Mas não se deveria inferir de minha linguagem que todas as visões são resultado de comunicações reais; muitas são devidas a alucinações de cérebros enfraquecidos, ou o resultado de um plano urdido para servir a um cálculo ou satisfazer ao orgulho.
Crede-me, o médium vidente é de todos o mais impressionável; o que ele viu grava-se melhor no espírito. A partir do instante em que o vosso grão-duque[2], fanfarrão e vão como a maior parte dos de sua raça, viu aparecer-lhe o seu avô, pois era de fato uma visão que tinha sua razão de ser na missão que Pedro o Grande havia aceito em favor de seu neto, e que consistia em conduzi-lo e inspirá-lo, a mediunidade foi permanente no duque e só o medo do ridículo o impediu de contar todas as visões ao seu amigo.
A mediunidade vidente não era a única que ele possuía. Ele também tinha a intuição e a audição. No entanto, muito imbuído dos princípios de sua primeira educação, recusou-se a tirar proveito das sábias advertências que lhe davam seus guias. Foi pela audição que teve a revelação do seu fim trágico. A partir de então, seu Espírito progrediu muito. Hoje não mais temeria o ridículo de crer na visão, por isto vos vem dizer:
“Graças aos meus caros instrutores espirituais e à observação dos fatos, creio na manifestação dos Espíritos, na sobrevivência da alma, na eterna onipotência de Deus, na progressão constante para o bem dos homens e dos povos, e me tenho por muito honrado que uma de minhas puerilidades tenha dado lugar a uma dissertação onde tenho tudo a ganhar e vós nada a perder.
“PAULO.”
[1] Extraído do Grand Journal de 3 de março de 1866 e tirado de uma obra do Sr. Hortensius de Saint Albin, intitulada Le Culte de Satan.
[2] Vários russos assistiam à sessão na qual esta comunicação foi dada. Sem dúvida foi o que motivou a expressão: Vosso grão-duque.