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CAPÍTULO 62

No atendimento a espíritos sofredores, o doutrinador deve, antes de mais nada, fazer o comunicante conhecer a sua condição espiritual?

Divaldo - Há que perguntar-se, quem de nós está em condições de receber uma notícia, a mais importante da vida, como é a da morte, com a serenidade que seria de se esperar?

Não podemos ter a presunção de fazer o que a Divindade tem paciência em realizar. Essa questão de esclarecer o espírito no primeiro encontro é um ato de invigilãncia e, às vezes, de leviandade, porque é muito fácil dizer a alguém que está em perturbação: Você já morreu! É muito difícil escutar-se esta frase e recebê-la serenamente.

Dizer a alguém que deixou a família na Terra e foi colhido numa circunstância trágica, que aquilo é a morte, necessita de habilidade e carinho, preparando primeiro o ouvinte, a fim de evitar-lhe choques, ulcerações da alma.

Considerando-se que a terapêutica moderna, principalmente no capítulo das psicoterapias, objetiva sempre libertar o homem de quaisquer traumas e não lhe criar novos, por que, na 5ida Espiritual, se deverá usar uma metodologia diferente ?

A nossa tarefa não é a de dizer verdades, mas, a de consolar, porque, dizer simplesmente que o comunicante já desencarnou, os Guias também poderiam fazê-lo. Deve-se entrar em contato com a entidade, participar da sua dor, consolá-la, e, na oportunidade que se faça lógica e própria, esclarecer-lhe que já ocorreu o fenômeno da morte mas, somente quando o espírito Possa receber a notícia com a necessária Serenidade a fim de que disso retire o proveito indispensável a sua paz.

Do contrário, será perturbado prejudicá-lo gravemente, criando embaraços para os Mentores Espirituais.




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