Trevo de Idéias

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Capítulo III

Auxilie sempre


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Não desesperes, nas trevas da noite, ainda mesmo quando o frio da adversidade te fira o coração.

Foge da nuvem que te obscurece o entendimento e escuta as aflições a se alongarem, junto de ti…

Aqui, perceberás os que soluçam nas grades da dor e da morte, os que gemem nas garras da delinquência, os que foram mutilados no berço, os que jazem no catre do infortúnio e abandonados [e os que choram sem esperança… Aqui, doentes e velhos abandonados] estendem-te as mãos que a fome açoita; além, mães infelizes e crianças sem lar te mostram faces lívidas!…

Por que o desânimo e a deserção, quando ainda podes auxiliar?

Trazes, possivelmente, o coração em chaga aberta, mas possuis mente clara e braços livres.

Recorda que uma frase de boa vontade e um sorriso fraterno podem fazer sol e paz em muitas vidas.

Consola, e a consolação aos outros se fará música adentro de tua própria alma.

Levanta os caídos e serás sustentado.

Reparte o teu pão com amor e o amor do próximo abençoará o pão que te alimenta.

Através das próprias lágrimas, inflama a alegria no peito dos semelhantes e a alegria que acenderes te aquecerá o peito gélido.

Ora no silêncio da coragem, contemplando as estrelas que fulguram, além da sombra…

Todo nevoeiro chega e passa. Em breves horas raiará outro dia.

E as migalhas do bem que tiveres semeado ser-te-ão farta [e sublime] colheita de luz…

Auxilia sem perguntar, auxilia e segue, auxilia sempre…

Lembra-te de que o Divino Mestre [que procuramos] passou pela Terra, amparando e perdoando, auxiliando e servindo, e, nas horas derradeiras do seu Apostolado de Amor e Luz, aceitou o sacrifício e a morte na cruz, flagelado e aparentemente vencido, mas de braços abertos.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1970 pela FEB e é a 11ª lição do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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