Espelhos da Alma: Uma Jornada Terapêutica

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CAPÍTULO 28
Ilustração tribal

CONDUTA ÍNTIMA E PÚBLICA


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Antônio Pombo, o excelente trabalhador espírita das Alagoas, cuja vida foi um exemplo de humildade e abnegação, a todos cultivava conseguindo convencer pela palavra, graças aos atos de enobrecimento da sua existência cristã.

Como sempre ocorre, havia aqueles que, incorretos, não podiam compreender a correta conduta do confrade fiel.

Resolveram, então, testar o amigo.

Para tanto, contrataram atormentada mulher que vendia ilusões sexuais e promoveram, em casa discreta, um encontro entre a infeliz e o trabalhador do Cristo, pensando surpreendê-lo em atitude comprometedora...

Informado de que uma paciente sofredora o aguardava, Pombo se dirigiu ao endereço onde era solicitado e constatou, surpreso, que a mulher enferma era portadora de grave problema do espírito.

Sem titubear, apesar de convidado e tentado ao compromisso da venalidade, o discípulo fiel pôs-se a falar com tal magnitude e pureza de sentimento que, após a entrevista, conseguira converter a pecadora à fé espírita, libertando-a da obsessão que o lupanar lhe desenvolvia e fixava.

Só então, os amigos levianos tiveram a medida, deficiente é claro, da nobre estatura espiritual do amigo, que, no entanto, nunca referiu o fato a ninguém. Atitudes espíritas devem ser sempre as mesmas: em público ou reservadamente.

Assim, como não te cabe testar ninguém, age na vida íntima de tal forma que poderias em paz repeti-lo em qualquer lugar e em circunstância qualquer, honrando os postulados esposados.



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