Espelhos da Alma: Uma Jornada Terapêutica
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MEDIUNIDADE E PALPITE
—Veja este retrato.
O jovem é meu filho. Dizem que ele tem "alguma coisa". O que lhe parece?
—Interrogava, aflita, a senhora, ao expositor espírita, após a conferência.
—Seja o que for - respondeu, calmo, o discípulo do Evangelho -, oremos por ele.
—Sim, eu oro muito...
Mas, o caso dele é material ou espiritual?
—Não poderei dizê-lo, assim, repentinamente, sem uma prévia consulta aos 1nstrutores Espirituais.
—O Senhor não é um médium?
—Sim.
—Então?!
O portador da mediunidade é um instrumento dos Espíritos, não um adivinho ou palpiteiro.
—Assim sendo, parece-me muito complicado e eu não tenho tempo a perder.
Desejo uma confirmação. Consultarei outra pessoa.
Muita gente prefere a mentira dourada, estimula a fantasia, cultiva a frivolidade.
Conforme lhes apraz, porém, assim encontram.
O médium espírita não deve compactuar com as informações falsas, a fim de fazer-se passar como um ser extraordinário.
Inútil agradar, mentindo, fazer cartas, iludindo.
Orientação é roteiro.
Quem desejar êxito, siga o rumo certo.
Medite e trabalhe.
O resultado é de Deus.