Espelhos da Alma: Uma Jornada Terapêutica
Versão para cópiaCAPÍTULO 7

QUESTÃO DE PROVA
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—Senhor - disse o fátuo negador -, dê-me uma prova da imortalidade da alma.
O conferencista, paciente, fez um levantamento histórico do processo antropológico do homem, dos fatos e das experiências probantes da indestrutibilidade do Espírito. A palavra erudita apresentava larga documentação científica de ontem como de hoje, quando o apressado descrente o interrompeu, informando, irônico:
—Não creio em nada disso.
—É um direito que lhe assiste - aludiu o outro - desculpe-me, porém, indagar-lhe: O senhor crê na imortalidade da alma?
—Não!
—Então, por favor, dê-me uma prova de que a alma não é imortal.
—Não posso!
—Se não o senhor não me pode provar que o espírito NÃO é imortal, deduzo que não faz, porque ele o É.
Verdade? Então não lhe necessito provar a imortalidade, já que o senhor não me pode documentar o contrário.
E calaram-se.
É muito cômodo arremeter com duas simples palavras, contra um fato, dizendo, apenas: "Não creio".
Difícil é documentar a negação.