Vitória da Vida
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Osmar de Freitas Filho
Osmar de Freitas Filho, nasceu no dia 16. 08. 53, filho de D.
Clarice Pereira de Freitas e Sr.
Osmar Freitas, havendo desencarnado em acidente de automóvel, à altura do quilômetro 61, entre Curitiba e Ponta Grossa, pois o carro em que viajava com o amigo foi colhido por um caminhão que saiu de sua mão. Desencarnou, assim, no dia 19. 07. 75, com a idade de 22 anos.
Trabalhava em Curitiba, havendo sido, poucos dias antes, aprovado no vestibular de Veterinária.
Divaldo Franco estava proferindo conferências na região do Triângulo Mineiro, quando, na noite de 27 de julho de 1984, foi participar da reunião do "Grupo Espírita da Prece", em Uberaba.
Contribuiu na parte dos comentários ao tema da noite, enquanto o médium Chico Xavier atendia, em compartimento contíguo, aos inúmeros pedidos de orientação espiritual.
Quando terminada esta parte, Chico passou para a sala doutrinária, a fim de dar lugar às psicografias públicas.
Sem qualquer contato com a família do missivista, Divaldo recebeu a mensagem que ora comentamos.
Em carta dirigida, posteriormente, ao médium, assim se expressa a sua irmã, em nome de D. Clarice: "Sabe, depois que conversamos, você me perguntou dos detalhes da mensagem, e eu, muito emocionada, não consegui lhe dizer; mas agora vou procurar lhe contar certas coisas:
– A assinatura na mensagem é idêntica às outras recebidas em três mensagens psicografadas pelo Chico, e idênticas à dele quando encarnado.
– "Lar Anália Franco" - Osmar e família moraram um ano neste lar, quando a mamãe era supervisora lá, e ele vivia junto aos meninos, como se fosse interno.
– Dona Lucila Ballalai - Mamãe trabalhou muito com ela em prol do Instituto do Câncer de Londrina.
– Outro detalhe que só a família sabe: a Geni é minha irmã, e dez anos mais nova; eu a criei, e, eu e ela somos tão apegadas como se fôssemos mãe e filha.
Nós chegávamos a brincar com a mamãe que ela havia me "roubado" a minha filha, que deveria esperar para nascer como minha filha, e não como minha irmã.
Tudo isto num clima de muita alegria.
A Geni, no "Dia das Mães", sempre me manda, de Campinas-SP, onde mora, um telegrama assim: "Jesus te abençoe, mãezinha querida".
Como você vê, é algo muito íntimo, e, na mensagem, o Osmar coloca o nome da Geni entre os nomes de minhas duas filhas Karina e Sheilinha.
Poderia enumerar muitas outras coisas, mas eu já tomei demais o seu precioso tempo, que deve ser dedicado a outros irmãos que o amam tanto quanto nós. "
Querida mãezinha Clarice (1) Conceda-me a dádiva da sua bênção habitual.
Acompanhei o seu coração saudoso e a sua mente cheia de interrogações desde a nossa Londrina (2) até aqui.
Quantas questões a sua ternura apontava no caderno das evocações, que gostaria de transformar em diálogo de amor sem termo! Todavia, seu filho lhe seguia os raciocínios, passo a passo, procurando infundir-lhe ânimo e segurança.
Os acontecimentos da vida são lições abençoadas para o nosso crescimento espiritual, quando sabemos retirar deles os seus melhores benefícios.
Cada momento da vida constitui oportunidade de crescimento e de realização, quando nos resolvemos por transformar os sentimentos em estrelas lucilantes no caminho de sombras por onde muitas vezes somos levados a realizar o processo de evolução.
Desse modo, continue você mesma, amorosa e otimista, ao lado do papai Osmar(3) cujo esforço tem sido grande para manter os propósitos superiores abraçados.
Confio que ele atingirá a meta a que se propõe, embora reconhecendo que toda ascensão é difícil, nem por isso impossível...
Tenho-me incorporado ao grupo dos que laboram em nossa Cidade, em favor do próximo, especialmente nas atividades do Lar Anália Franco" (4), objetivando o apoio à criança carente, neste momento grave da Humanidade.
Outrossim, não me afasto do lar "Marília Barbosa", de Cambe, onde os corações abnegados dos paizinhos Hugo e Dulce (5) se transformaram em fonte de amor inexaurível, na obra da libertação de consciência e da edificação do mundo infantil.
Tenho visitado a abnegada Sra. Lucila Ballalai (6), que prossegue no socorro aos necessitados de nossa Região.
Não me posso olvidar de pedir que continuemos unidos nesta obra do bem infinito, em nossa família sempre querida.
Assim, desfilando pela minha memória os irmãos, sobrinhos, e familiares outros, amados, que me constituem emulação ao crescimento para Deus, através das mãos abnegadas do meu bisavô Freitas (7), esse sol de nossa Casa.
Desejo abraçar com a ternura de sempre a Maria Cecília, Célia Maria, o querido cunhado Carlos Henrique Gomes, Karina, Qeni, a Scheilinha, os sobrinhos Carlos Henrique Filho, Carlos Henrique Lessi, a amada sobrinha, a tia Mariinha (8) e todos na certeza de que o amor é o ouro que nos une e o tempo não consome.
Querida mãezinha Clarice, sempre é dia para a ação do bem, do perdão e do amor.
Dilate o seu coração nas linhas mestras desta Doutrina santificadora’ cujo exercício vivencial nos dá a plenitude da paz, e prossiga sem cansaço, nem enfado.
Com o papai Osmar, eu os aguardarei no topo da subida, entre sorrisos e lágrimas, quando soar o momento do nosso reencontro...
Lutemos e perseveremos otimistas até o fim.
Envolvendo todos os familiares e companheiros que a amparam na luta, no mesmo amplexo, sou o filho devotado, afetuoso e lutador de sempre, que não a esquece, nem ao papai, de todos os dias, sempre reconhecido, Osmarzinho Osmar de Freitas Filho (9)
IDENTIFICAÇÕES
(1) - Nome da mãe do missivista.
(2) - Cidade onde reside a família de Osmarzinho.
(3) - Nome do genitor do desencarnado.
(4) - Nome de nobre Entidade de amparo ao menor na Cidade de Londrina (PR) e onde Osmar residiu por mais de um ano.
(5) - Nome de abençoada Instituição da Cidade de Cambe (PR), igualmente dedicada à educação infantojuvenil, fundada e dirigida por Hugo e D.
Dulce Gonçalves.
(6) - Nome de abnegada senhora, hoje desencarnada e conhecida da destinatária desta carta. (7) - Dado correto.
(8) - Relação de nomes de familiares.
Note-se a observação da irmã, na referência sobre a autenticidade da mensagem.
(9) - Assinatura idêntica à que apresentou noutras mensagens por intermédio de Chico Xavier e à forma como se firmava quando encarnado.