Luz Imperecível

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CAPÍTULO 45

SEGURANÇA ÍNTIMA

Mt 7:25


E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

E DESCEU A CHUVA, - A chuva é um abençoado fenômeno regido pelas leis naturais. Através dela estendem-se os componentes de germinação, de irrigação, de sustento, de trabalho, a dinamizar os mais valiosos segmentos da vida.

A afirmação de Jesus e desceu a chuva nos leva a ponderar também sobre aspectos diversos em que ela ocorre como instrumento aferidor na aprendizagem do Ser.

Experiências inerentes a todos, apontam momentos e situações, a exigirem efetivos recursos e diligência redobrada ante o impacto das forças da natureza encadeadas nas chuvas torrenciais.

À figura desceu a chuva sugere, também, a necessidade de posicionamento decisivo e seguro que nos cabe adotar, sempre que as provas, como elementos avaliadores das aquisições realizadas, intensifiquem-se nos terrenos que percorremos. São os testemunhos que se encandeiam, às vezes de modo torrencial, transformando-se de fantasma ameaçador em agente destruidor da estabilidade e da harmonia quando encontra brecha de penetração em nosso ânimo, decorrente da acomodação ante trabalho e da incerteza no poder soberano do Criador que a tudo provê.

E CORRERAM RIOS, - Os rios são as correntes condutoras do líquido mais precioso para a vida. Ao tempo em que canalizam as águas, distribuem os valores germinativos no processo de expansão e fluidificação dos recursos imprescindíveis à existência.

Os círculos responsáveis por suas alterações, tem por fim manter a harmonia do ambiente. Quando suas águas se reduzem, surgem carências, convite ao método, à economia. Quando se avolumam desencadeiam prejuízos, provas difíceis, perdas às vezes irreparáveis. Tal figura reflete os ensinamentos do Cristo alertando-nos quanto aos impactos dos acontecimentos a nos visitarem na pauta das circunstâncias.

Decorrentes de causas anteriores menos felizes, ou de propostas concretas indutoras da evolução, as torrentes volumosas dos fatos a testarem nossa resistência surgem, a exigirem construção firme, inabalável, com a qual garantiremos os abençoados planos da redenção.

E ASSOPRARAM 5ENTOS, - Os ventos purificam a atmosfera que respiramos, tornando possível a vida neste mundo. Devemos pensar nos ventos da renovação que varrem os caminhos da Jornada dos seres que penetram mentes e corações. Às vezes brandos, verdadeiros zéfiros. Às vezes furação. Outra hora um simum. Por isso, carecemos, sempre, da razão, da lógica para encararmos novas ideias, novos costumes, novas experiências, só aderindo àquilo que é válido e que possa trazer proveito ao Espírito.

O ensino do Cristo nesta passagem evidencia o cuidado quanto à segurança da casa em edificação, deixando claro que ventos seriam as pressões e acontecimentos circunstânciais a medirem a sua resistência.

E COMBATERAM AQUELA CASA - As lutas são naturais. Fazem parte da existência, assegurando a evolução.

Participam dela encarnados e desencarnados que, por não entenderem o nosso modo de ser e de viver, tentam reduzir ou neutralizar todo o encaminhamento de crescimento e edificação implementado.

Pertinazes combatentes são os inimigos internos a representarem as personalidades que animamos em existências pregressas, ainda não esmaecidas e que teimam em manter sua permanente hegemonia através dos séculos.

E NÃO CAIU - Sem dúvida, toda edificação erguida sobre a rocha da fé raciocinada, na base da realização discernida e perseverante, estará firmemente ajustada, capacitada às mais violentas e insidiosas arremetidas do mal.

A par desta busca segura de construção, impõe-se, ainda, a permanente necessidade da oração e da vigilância.

A análise do assunto nos conduz a refletir que o Evangelho, dinamizado nas ações diárias é o roteiro seguro na luta contra o homem velho, resultando em inestimáveis vitórias nos embate que venhamos a empreender sob a tutela do Cristo.

PORQUE ESTAVA EDIFICADA SOBRE A ROCHA. A rocha amplamente citada no Evangelho, consubstancia a estrutura inabalável do Cristo interno que deve fundamentar todo o propósito de edificação espiritual. Sempre que direcionamos nossas perspectivas de crescimento sobre os alicerces da Boa Nova, asseguramos, não apenas a indispensável solidez da construção.

Penetramos, também, nos escaninhos da renovação, ajustando-nos com naturalidade aos impositivos da Sabedoria Divina nos parâmetros ampliados da evolução.



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Mateus 7:25

E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

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