Luz Imperecível
Versão para cópiaESTENDENDO A MÃO
Mt 12:49
E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
E, ESTENDENDO A SUA MÃO - Um gesto. Como em tudo no Evangelho, guarda uma lição. O estendendo a mão para os discípulos revela o interesse do Mestre pelos alunos. Chama a atenção não tanto para eles, mas para a sua condição de discípulos, de aprendizes, o que só poderemos ser se tivermos humildade, reconhecermos a própria ignorância e nos dispusermos a aprender.
Jesus sempre está estendendo a sua mão. Busca corresponder ao nosso empenho. Se alguém não nos estende as mãos, como prosseguiremos no caminho? Repetimos: a colaboração é uma constante.
O maior ajudando ao menor. O mais evoluído auxiliando o menos evoluído.
Cooperando, mais nos desenvolvemos.
A mão é um dos mais significativos instrumentos operacionais que contamos para palmilhar o roteiro evolutivo.
Em seu gesto de estender a sua mão o Mestre abre ao entendimento do discípulo condições para refletir quanto aos elementos de que pode dispor na ação de crescer e prosseguir à frente. Tais recursos se ampliam e se sublimam na medida que se direcionem aos carentes posicionados de forma receptiva ao atendimento, e, em grande número empenhados em terem valorizados os seus potenciais, no grande concerto das oportunidades que apontam a marcha do progresso.
PARA SEUS DISCÍPULOS, - No caso, Jesus estendia a mão para os discípulos. Para o que temos estendido as mãos? Qual tem sido o objeto das nossas aspirações? Qual tem sido a finalidade de nossas existências?
Discípulo sugere alguém em plano de sintonia com a fonte irradiadora. A extensão da misericórdia está constantemente a irradiar sustentação e direcionamento de trabalho. A percepção dessa mão que se dirige para nós será o piso de segurança e reconforto, ante os desafios da existência. No entanto, sua identificação está em relação direta com disposição de servir, de cooperar.
Imperioso direcionar os valores que detemos para além do circuito menos feliz do egocentrismo, sabendo discernir a natureza do recurso e a predisposição de quem se posiciona ante nossas possibilidades de cooperar, a fim de que não venhamos, ante a manifestação espontânea da emoção ou do sentimentalismo, incorrer em lapsos que possam implicar em dar coisas santas aos cães ou pérolas aos porcos (MT
DISSE: EIS AQUI MINHA MÃE E MEUS IRMÃOS: - O Senhor não se restringiu ao gesto. Falou também e de modo claro e objetivo.
Temos uma família terrena, carnal e outra espiritual, que existe e se multiplica, estejamos encarnados ou desencarnados. Deus é Pai. Somos irmãos uns dos outros. Precisamos caminhar para a plena conscientização deste fato. E essa família espiritual e universal irá se afirmando pela sintonia, pela afinidade que se estabelece entre os seus participantes.
A proposição de Jesus dá a entender, também, que, quantos se esforçam no sentido de serem seus discípulos sinceros são por Ele valorizados, têm a sua dedicação reconhecida, a ponto de serem comparados à sua mãe e seus irmãos. Nisso não há desprezo, mas reconhecimento puro e simples de uma verdade. Nada de privilégios, de acepção de pessoas. Nada de injustiças. Mesmo porque as ligações terrenas são transitórias, permanecendo as espirituais, dentro da qualificação de filhos de Deus, de irmãos uns dos outros. Quando oramos Pai Nosso, nossa família se dilata, ultrapassando as fronteiras, as limitações do próprio lar.
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Mateus 7:6
Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.
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Mateus 12:49
E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
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