CAPÍTULO 7

Seu Hoje - Sua Vida

Dê valor à sua vida, não a malbaratando por motivo algum.

Cada dia deve ser vivido com intensidade proveitosa, superior...

Não transfira de uma para outra oportunidade a mágoa ou a queixa. Supere-as no nascedouro, a fim de preservar a sua saúde.

Seus atos — sua vida.

O seu não é o mais grave problema dentre os muitos que existem.

Há-os menores, é certo, mas também existem outros muitíssimos mais graves e intrincados do que o seu.


O problema é efeito natural do processo de evolução, que todas as pessoas enfrentam. "

Não se lamente, portanto, nem busque compaixão. Seu comportamento emocional e moral — sua vida.


* * *

Questões de saúde-doença são uma constante na vida de todos os seres.

Desgaste orgânico, infecção, traumatismo, deficiência, são resultados do aprimoramento espiritual, mediante as vicissitudes orgânicas e psíquicas.

Não obstante, você não é o único.

Ao invés de esmorecer na dor, transforme a sua enfermidade em élan de sustentação de outros pacientes iguais ou mais doentes do aue você.

Sua mente — sua vida.

Cinja-se a um programa de serviço beneficente e verá que o seu tempo de dor diminui e o de amor aumenta.

Negue-se à denota, fomentando vitórias de pequena monta e ganhará a guerra contra o sofrimento.

O que você prefere, mentalmente, embora sein consciência disso, materializa-se, faz-se realidade.

Seus desejos — sua vida.

Sua vida é bênção de Deus a benefício do ser espiritual que você é, imortal, fadado à perfeição.

Se, por enquanto, chovem calhaus sobre sua cabeça e se multiplicam cardos ferindo-lhe os pés, ou se traz cravados no cerne do ser punhais de angústia, recomponha-se e produza causas novas, que anularão tais efeitos q gerarão futuras alegrias. , Sua sementeira — súa vida.

Arme-se de coragem, seja qual for a faixa em que você se encontre em trânsito de experiência evolutiva.

Seu esforço — sua vida.


* * *

Hoje, você é o que fez de si mesmo, porém, será amanhã o que hoje realiza da oportunidade com que se defronta.

Seu hoje — sua vida.


Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados (Comentário de Allan Kardec à resposta da questão n. 820. — L. E.) "O que nela (mãe de fesus) predominava era a solicitude maternal. " (Cap. XIV, Item 7 do E.)

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