Receitas de Paz

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CAPÍTULO 6
Ilustração tribal

CONSCIÊNCIA DO BEM


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O homem que se conscientiza das próprias responsabilidades, melhor se arma de recursos para enfrentar as vicissitudes.

Tem fé no futuro e trabalha por alcançá-lo mediante as realizações de enobrecimento.


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Quando sofre, reúne os valores morais e enfrenta o problema sem perder o equilíbrio, fator preponderante em qualquer empreendimento.

Quando incompreendido ou sob os camartelos da dificuldade, permanece íntegro no culto do dever, confiando na resposta do tempo, que é o inevitável desvelador de todas as coisas.


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Se colocado em situação relevante, utiliza-se da oportunidade para repartir as conquistas que o engrandecem e ao grupo social no qual se movimenta.

Sob tensão, age com harmonia; em posição de paz, atua com entusiasmo.

Nesse homem estão presentes os títulos do cidadão ideal, que um dia se tornará comum, numa sociedade mais justa, portanto, mais feliz.


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Quem se entrega ao ideal religioso, qual ocorreu com os cristãos primitivos, ombreando com os apóstolos e os mártires, descobre as altas finalidades da vida e, por antecipação, experimenta a felicidade que se lhe reserva após as lutas renhidas da sublimação.


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Compreensível que a odisseia do Cristianismo seja, nos tempos primeiros, a saga de santos e de heróis, em face do espírito de integração na Causa que sustentava os participantes da fé.

Fenômeno semelhante deve ocorrer com os espíritas, os cristãos-novos, considerando-se o conteúdo da Doutrina que se lhes apresenta e as condições especiais de vivê-la na atualidade.

Objetivando essencialmente a realização do homem integral, propõe a mais eficiente ética numa extraordinária filosofia de comportamento, que o capacita para as conquistas morais que o alçam à paz.

Explica-lhe a razão dos infortúnios e dos sucessos; o porquê das ditosas como das infelizes ocorrências, assim ensejando-lhe uma conduta de equídeoss em relação ao próximo e de confiança a respeito da vida, em cujo rio de experiências braceja...

Fortalecido por uma fé que se estriba no conhecimento da vivência do fato, não teme qualquer injustiça que lhe é sempre aparente, nem o mal, que é somente a temporária ausência do bem que lhe cumpre desenvolver...


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Tendo como exemplo Jesus, que jamais desanimou ou se precipitou, confia na lição das horas bem aproveitadas e prossegue no campo dos deveres que lhe dizem respeito.

Ao mesmo tempo tem, em Allan Kardec, o exemplo ideal do discípulo da Verdade que, em "tomando da charrua não olhou para trás", produzindo um breve período a Obra colossal que vem triunfando sobre o tempo como um monumento de luz para clarear a Humanidade de todos os tempos, futuro a fora.



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